quinta-feira, 20 de maio de 2010

VANIA MEDEIROS CONQUISTA A CONFIANÇA POLÍTICA DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA, MAIOR COLÉGIO ELEITORAL DO IFPB




A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do IFPB, conseguiu conquistar a confiança política do maior colégio eleitoral da Instituição, o Campus de João Pessoa. O debate entre os candidatos que concorrem ao processo sucessório à Reitoria da Instituição, no Campus de João Pessoa, aconteceu ontem (19), às 14horas, mediado pela Comissão Eleitoral Central.

Após o debate, algumas pessoas comentaram que a professora Vania Medeiros é um verdadeiro fenômeno que desponta como liderança política na instituição. Em apenas um mês de campanha, a candidata conseguiu reverter uma articulação de quatro anos para manter a atual equipe gestora no poder.

A candidata Vania Medeiros, que defende a proposta “Por uma Educação em Rede”, afirmou que se for eleita vai criar espaços de fomento a novas lideranças políticas na instituição, com o objetivo de superar a crise nessa área da educação. A candidata é contra o dispositivo da reeleição porque tira o direito de outras pessoas competentes dar sua contribuição político-administrativa à Instituição, além de inibir a formação de novas lideranças.

O Reitor João Batista, candidato à reeleição, voltou a demonstrar, como em outros debates, desconhecimento quanto ao problema das estudantes das casas de apoio do Campus de Cajazeiras. Elas estão dormindo no chão por falta de beliches.

O tema da assistência estudantil, que está sendo recorrente em todos os debates, voltou à tona no Campus de João Pessoa, com a denúncia feita pela professora Vania Medeiros de que no Campus de Cajazeiras tem estudante dormindo no chão. O candidato João Batista respondeu com indiferença que “os estudantes estão muito bem tendo uma casa para morar, e se alguns estão dormindo no chão é porque colocamos estudantes demais nessas casas”. Por outro lado, Vania Medeiros afirmou que vai dar atenção especial aos estudantes que estão chegando de outras cidades, Estados e Regiões promovendo moradia e atendimento psicossocial e pedagógico.

A professora Vania Medeiros disse que, caso seja eleita, não vai fazer um desmonte da atual gestão de forma irresponsável. Ela garantiu que montará uma equipe competente para fazer a transição para o modelo de educação científica e tecnológica que deveria ter sido implantada com a Ifetização da instituição. “Não vou preterir na minha gestão quem quiser realmente colaborar com a educação, porque essa é exatamente a minha convicção”

Vania afirmou que sua candidatura não é um expediente oportunista, referindo-se às inverdades disseminadas nos Campi da Instituição pelos colaboradores da atual gestão. “Pelo contrário, tenho usado todas as minhas energias para contribuir com a mudança de um modelo de gestão centralizadora que desagrada a todos os segmentos do IFPB”, assinalou.

A candidata reclamou que está sendo disseminado, em todos os campi da instituição, que se ela for eleita irá cancelar todos os contratos de terceirização, com a demissão de pessoas que atualmente servem ao Instituto. “Isto é uma ingenuidade, pois garantir a autonomia dos campi é o princípio de nossa proposta e o prosseguimento das suas atividades não depende de mim, e sim do Ministério da Educação”, esclareceu.

Como nos debates de outros Campi, os representantes das entidades e dos segmentos institucionais revelaram a falta de políticas adequadas na área de apoio aos estudantes, na infra-estrutura de laboratórios; a falta de políticas de integração interinstitucionais, de contratação de novos servidores em tempo hábil e de capacitação dos profissionais da educação.

O problema da centralização de todas as ações institucionais na pró-reitoria administrativa veio à tona, novamente, no debate entre os candidatos a Reitoria do IFPB, no Campus de João Pessoa. O candidato à reeleição não admite os problemas da sua gestão e apresenta respostas evasivas e sem a devida convicção e firmeza administrativa que a comunidade espera de quem quer ser Reitor por dois mandatos consecutivos.

O candidato à reeleição vem se utilizando das propostas da professora Vania Medeiros, já que lhe falta argumentos quando se esgota a possibilidade de apologia às políticas públicas do Governo Federal para a Educação Tecnológica, que ele apenas executa, e o repertório de projetos que ele recebeu prontos da gestão anterior. O Reitor esperou quatro anos para dizer que é preciso conversar mais com a comunidade; postura que, evidentemente, não comunga com os princípios do seu modelo de administração centralizadora.

O candidato oficial também está seguindo uma estratégia publicitária antiética para chamar a atenção dos estudantes que é muito contestada na área das relações públicas. Trata-se do artifício de se utilizar dos símbolos da cultura nacional, a exemplo do futebol, neste caso a Copa do Mundo, para chamar a atenção dos adolescentes para a sua campanha. Isto tem nome e chama-se propagando subliminar, ou seja, usar de má fé buscando conquistar credibilidade.

Um comentário:

Helio de Almeida Oliveira disse...

Não há qualquer dúvida de que a Vânia ganhou o debate. Mais uma vitória. Agora, precisamos ficar atentos as armações feitas pelo atual Reitor.
Ontem, o que vimos, foi que o Campi de Cabedelo se transformou em um comitê eleitoral, com vasto material de propaganda espalhado pelo prédio e com muitos joaosetes fazendo abordagem a quem entrasse nele.
Precisamos denunciar esse aparelhamento.
É Dilma lá, Vânia cá!