segunda-feira, 29 de março de 2010

CANDIDATURA DA PROFESSORA VANIA MEDEIROS É A QUE TEM RECEBIDO MAIS APOIO DA COMUNIDADE



A candidatura da professora Vania Medeiros, 45, à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), vem recebendo manifestações constantes de apoio da comunidade. Em entrevista, a professora garante que sua campanha será pautada pela transparência e ética profissional. Vania vai iniciar os contatos políticos nos nove (09) Campi da Instituição.

P.COMO VOCÊ PRETENDE SE COMPORTAR DURANTE A CAMPANHA À A REITORIA DO IFPB?

R.Pretendo exercer o papel de candidata com o mesmo empenho que tenho desenvolvido outros papéis na instituição. Já estou bastante envolvida no processo de reconhecimento da realidade institucional ouvindo estudantes, técnicos administrativos e professores.  A minha postura como pré-candidata tem sido de uma escuta reflexiva e racional. Quando me é apresentado um problema vou buscar pressupostos teóricos e legais para as questões e tento me posicionar. Assim, vão fluindo as novas idéias que nortearão a construção de uma diretriz para uma futura gestão. No entanto, não tenho nenhuma dúvida de que a qualidade da campanha dependerá não só do meu papel, mas de como a comunidade participará e do quanto ela estará aberta a discutir as propostas de todos os candidatos.

Desde que demonstrei minha disponibilidade em participar como candidata que recebo manifestações das mais diversas. As que mais me incomodam são as que expressam um questionamento sobre o meu direito de participar porque não sou conhecida! Sou conhecida sim, pelos meus pares, meus alunos e pela comunidade externa que se sente partícipe do meu trabalho acadêmico. Opiniões desta natureza demonstram o quanto o IFPB precisa de uma maior integração através de uma política de comunicação que contemple todos os espaços produtivos. Aqui, ou você tem uma função administrativa e/ou política ou você não existe.

P-ALGUMAS PESSOAS DA COMUNIDADE ALEGAM QUE VOCÊ TEM MUITA CORAGEM EM SE CANDIDATAR. COMO VOCÊ ENTENDE ESSA REAÇÃO?

R.Interessante você perguntar isto, porque dentre todas as reações, a perplexidade manifestada pela expressão “você é corajosa” foi a mais freqüente. Mas, percebo sentimentos diferentes em grupos diferentes. Alguns querem expressar admiração pela minha disposição em me expor e concorrer; outros demonstram alegria e gratidão porque vai acontecer um processo democrático e participativo e eu tive a disponibilidade para colaborar com isto; e outros, ainda, assumem uma postura mais contraditória de quem ao mesmo tempo em que reconhece a coragem, também reconhece certa presunção de minha parte.

Bem, todos têm o direito de pensar o que quiser, mas as convicções e a responsabilidade por este ato são minhas. Eu não tenho nenhuma dúvida sobre a importância do meu papel neste processo. Prefiro me entender como uma profissional  comprometida, e como diz Paulo Freire “a primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir.” Os que me conhecem sabem que sou assim.

P. O IFPB É UMA INSTITUIÇÃO MULTICAMPI, COMO VOCÊ PRETENDE MANTER CONTATO COM TODA A COMUNIDADE?

R. Depois de escolhida a comissão eleitoral e aberto o processo de debate, eu irei aos campi como candidata, neste interstício a minha idéia vai ser provocar contatos informais que me permitam  conhecer as pessoas, ouvir sobre a realidade de cada campus e, principalmente, pretendo me expor a questionamentos e reflexões que possibilitem a construção de relações importantes para o futuro da Instituição.

P- DO PONTO DE VISTA FINANCEIRO, COMO SERÁ SUA CAMPANHA?

R. No momento ainda estamos discutindo e estudando as formas de viabilidade da campanha. Mas, isto não é tão importante dentro do que pensamos que é necessário fazer. Nossas dívidas, enquanto grupo de apoio à candidatura Vania Medeiros, não serão de ordem financeira e sim ideológicas pautadas nos princípios que nortearam nosso encontro: o desejo da mudança e a construção de uma instituição participativa.

P- HÁ PESSOAS QUE SE INCOMODAM COM A POLÍTICA NA INSTITUIÇÃO, ALGUMAS CHEGAM A FICAR CONSTRANGIDAS DIANTE DA ABORDAGEM DE UM CANDIDATO. COMO VOCÊ PRETENDE LIDAR COM ESSAS REJEIÇÕES?

R. É verdade. Existem mitos criados que nos colocam nesta posição. Acredita-se que um ambiente de ensino ideal é aquele onde não há conflitos. Esta idéia nos faz temer tomar uma posição política ou de qualquer outra ordem. Entendemos que se agimos e pensamos de forma igual estamos colaborando para a construção de paz e harmonia, quando na verdade são as diferenças que vão promover crescimento e formação aos jovens, de modo que eles possam desenvolver suas habilidades sociais. Essas crenças fazem com que, ao serem abordadas por um candidato, as pessoas se sintam pressionadas a assumir decisões e reagem com certo incômodo e até medo. O que pretendo fazer é respeitar o processo de amadurecimento que nossa instituição iniciou e esperar a consolidação de um ambiente democrático em que um simples pronunciamento de apoio político não seja motivo de medo por parte do servidor ou perseguição por parte das autoridades instituídas.

P-VOCÊ FAZ PARTE DE UMA ELITE NA INSTITUIÇÃO, OS DOCENTES COM TITULAÇÃO. ISTO PODE PREJUDICAR SUA CAMPANHA, CONSIDERANDO QUE ATÉ RECENTEMENTE AS TITULAÇÕES NÃO ERAM IMPORTANTES PARA AS ATIVIDADES DE ENSINO TÉCNICO?

R. Não. Pelo contrário, entendo que por ser doutora devo ter a aprovação da comunidade para assumir o cargo ao qual estou me candidatando. Por outro lado, um dos compromissos dos doutores é o de favorecer a capacitação dos colegas que ainda não fizeram pós-graduação através da elaboração de projetos que possam ser apresentados as agências de fomento. De uma vez por todas, precisamos compreender o que é a  Ifetização. Neste processo cabem ações integradas que estimulem competências vinculadas a conhecimentos e a atividades cognitivas, e não apenas a habilidades e procedimentos práticos.

P-O IFPB É UMA INSTITUIÇÃO COMPLEXA, DO PONTO DE VISTA CURRICULAR: SÃO TRÊS NÍVEIS DE ENSINO. O QUE VOCÊ VAI FAZER PARA SUAS PROPOSTAS ALCANÇAR A TODOS ESSES NÍVEIS DE ENSINO?

R. Desde 2005 que foi proposta a formação dos conselhos escolares constituídos de estudantes para a colaboração na avaliação da qualidade do ensino. Nesta gestão, que se iniciou em 2006, não foi possível constituí-los. Não houve uma estratégia capaz de estimular esta participação dos estudantes. Pretendo traçar uma estratégia de organização estudantil que garanta a permanência dos alunos na instituição assegurando, conforme o Plano Nacional de Assistência Estudantil, a associação da qualidade do ensino ministrado a uma política efetiva de investimento em assistência, que atenda às demandas de  moradia, alimentação, de saúde, de esporte, de cultura, de lazer, de inclusão digital, de transporte, de apoio acadêmico e de outras condições.

Tenho algumas idéias concretas acerca de pesquisas de demandas e planejamento para atendimento de prioridades nestas duas frentes de ações: melhoria dos processos pedagógicos e assistência estudantil.


P-COMO VOCÊ VAI ELABORAR SUA CARTA-PROGRAMA À COMUNIDADE?

R. Esta é uma construção coletiva que já se iniciou. No momento certo nós apresentaremos.

P- A PERGUNTA QUE NÃO DEVERIA SER FEITA, MAS NÃO QUER CALAR. VOCÊ NÃO TEM MEDO?

R. Eu já disse que tenho compromisso. E quem tem compromisso tem apenas um medo: o de não representar um ser histórico em seu tempo. Como estou fazendo minha parte, estou em paz e alargando a minha consciência através da reflexão sobre a minha ação.

P- VOCÊ ACHA QUE SABERÁ REPRESENTAR BEM A COMUNIDADE EM BRASÍLIA?

É óbvio que sim, senão não seria candidata. O que há em Brasília que eu não possa ouvir, refletir e me posicionar em favor dos que representarei?

terça-feira, 23 de março de 2010

CANDIDATURA DA PROFESSSORA VANIA MEDEIROS Á REITORIA DO IFPB MOVIMENTA O PROCESSO SUCESSÓRIO EXTRA-OFICIAL NA INSTITUIÇÃO

Professora Vania: É fazendo que se aprende


A professora Vania Medeiros, 45, ficou motivada pela repercussão do lançamento da sua candidatura à Reitoria do IFPB. Em entrevista, ela faz uma auto-avaliação das suas potencialidades para administrar o Instituto e explica qual será a sua contribuição para a consolidação das políticas educacionais, administrativas, técnicas e científicas no âmbito do ensino profissional e tecnológico na Paraíba. A candidata se reúne, hoje, em João Pessoa, com o grupo de apoio, para traçar as metas da campanha e elaborar uma agenda inicial de compromissos políticos institucionais. 
 Entrevista


 P. Qual a grande motivação da sua candidatura à reitoria do IFPB?
 R. Educação é mudança. Eu mudei e evolui na concepção do que é o meu papel no processo de Ifetização. Entendendo que nossa instituição necessita de novas lideranças que se constituam de educadores disponíveis e comprometidos com ela, e com as demandas sociais emergentes. Portanto, desejei contribuir com o meu potencial de trabalho e com minha experiência humana e profissional. A minha principal motivação é a co-responsabilidade.
 P. Você se acha capaz de cumprir com as responsabilidades da função?
R. Claro! Primeiro porque foi o próprio MEC que estabeleceu os critérios e eu os atendo. Depois porque compreendo que não estarei sozinha. O IFPB é privilegiado com seu corpo técnico, que vem trabalhando com seriedade em todos os setores, viabilizando os processos pedagógicos, administrativos, e culturais. Estarei assumindo o papel de articuladora e de facilitadora provocando reflexões sobre a viabilidade de inter-relações entre esses diversos setores e, de forma responsável, estimulando o diálogo e o fortalecimento dos conselhos políticos e consultivos que estarão orientando as tomadas de decisões.
Por outro lado, a minha vasta experiência com educação, desde a década de 70, nos mais diversos níveis de ensino, passando pelo fundamental (o então primário) até a pós-graduação (hoje), me atribui uma agilidade na compreensão dos problemas educacionais que me deixa bastante confortável.  Alguém pode dizer que eu não conheço os processos administrativos e/ou políticos, mas não é verdade, não ter feito carreira nestes campos ainda, não significa que eu não os entenda. Tenho participado efetivamente da produção institucional e desenvolvido uma forte aproximação com todos estes processos. Além disso, sigo fielmente a idéia de que um dos saberes essenciais do educador é a sua incompletude. Então, estudo e aprendo, sempre!
P. Como você pretende fazer sua campanha?
R. Deixa o processo eleitoral sair do campo extra-oficial para o oficial que todos verão... Mas, posso dizer que já comecei a trabalhar no reconhecimento da realidade política institucional desde outubro do ano passado, escutando os diferentes segmentos da comunidade e integrando um grupo de discussões que inicialmente lançou a candidatura do Professor Rômulo.
Há... quero também dizer que o fato de eu estar fora do modelo de política institucional vigente me deixa bem livre para inovar a política no ambiente de ensino. Não irei me esquecer disso em nenhum momento, mesmo que os ânimos se exaltem e o modelo tente se impor, os meus princípios de educadora prevalecerão.
 P. A sua campanha poderia ser simbolizada como “a luta de Davi contra Golias”, por você ser mulher e estar inserida num contexto predominantemente  masculino?
 R. Não sei. Não quero pensar sobre isso. Eu não estou no IFPB porque sou mulher ou homem. Estou por competência. Bem, mas já que você me lembrou desta luta, que é histórica, vou me posicionar: as teorias da pedagogia e da psicologia orientam que a educação deve ser feita por “mulheres e homens”. E, o ambiente mais apropriado para o desenvolvimento salutar do indivíduo é aquele em que o masculino e o feminino se unem sem dominações ou opressões. Espero e acredito que não travaremos uma ‘guerra dos sexos’, mas estaremos ensinando nossos  alunos (as) conviverem harmoniosamente e respeitosamente. As piadas, as impressões e comentários que rodeiam a questão, não terão um peso maior no processo que aquele que realmente motiva o processo de escolha. Os critérios, certamente, não serão meramente apenas os do sexo; representará nosso IFPB aquele ou aquela que inspirar confiança e segurança para a construção de um projeto de gestão.
P. Que papel você desempenhará, mais incisivamente, nessa campanha para escolha do primeiro reitor do IFPB?
R. A minha proposta desde o início é fazer uma política diferente. Atualmente, tenho me interessado muito pelo tema da política educacional e procurarei estar fundamentada nos teóricos e nas experiências vivenciais para encontrar meu próprio caminho. Vou desempenhar o papel de aprendiz sem me esquecer que também sou protagonista. A minha posição no processo pode determinar um caminho novo desta prática. Aguardem!!!
 P. Você teria uma preocupação específica com a instituição, na qual você pretende ser mais renitente?
R. Sim. Quero refletir sobre o que de fato nós entendemos sobre a conjunção da política institucional local e política nacional para os Institutos. Quando nos referimos aos interesses institucionais, que muitas vezes nos torna excludentes com as temáticas sociais, estamos falando de nossos próprios interesses ou de demandas sociais? Neste sentido, quero ser mais efetiva nas ações que possibilitem a adoção institucional do desenvolvimento da extensão e da pesquisa. Sem dúvida, a prioridade é instrumentalizar a comunidade do IFPB, em todos os seus segmentos, e em todos os campi. Quero construir uma política de extensão e pesquisa integradas ao ensino que seja participativa e menos burocrática, que priorize a capacitação daqueles que estão fora dos processos, além da melhoria dos ambientes de produção acadêmica, como laboratórios, salas de aula e outros.
 P. Qual o modelo de gestão que  você acha que seria adequado para o IFPB?
R. Bom, eu posso responder a essa pergunta de duas maneiras: ou eu fico apenas no exercício de criticar a gestão atual de forma improdutiva, ou eu faço promessas de um modelo ideal, difícil de alcançar. Portanto, para uma questão complexa atitudes diversificadas é o mais adequado. Eu pretendo esperar para construir junto com a comunidade um modelo que não seja muito arrojado para o momento, mas que também não fique apenas do marasmo das iniciativas burocráticas que servem apenas ao controle de interesses pessoais.
Por outro lado, o regimento interno já aponta uma diretriz para uma gestão participativa e descentralizada, e quando tiver valendo, poderemos melhorá-lo. No entanto, o modelo de gestão a ser seguido não depende apenas do que está escrito e nem da postura do líder, mas sim de toda a comunidade. Precisamos descobrir juntos o que é esta instituição e mudar nosso comportamento passivo acerca das coisas que acontecem em nosso cotidiano, e afirmo: sendo eu ou outro (a) candidato (a) escolhido (a) a comunidade terá a gestão pela qual ela lutar. Temos muito o que pensar e fazer.
P. Você acha que vai desempenhar bem o seu papel junto às instâncias máximas da educação?
R. Sim. O que pode haver nestas instâncias que eu não seja capaz de entender? Sou bastante ágil e tenho habilidades sociais de comunicação que não me deixarão à parte. Se me candidatei é porque posso representar nossa instituição. Eu não o faria se sentisse insegurança. Quem me conhece sabe que sou responsável com minhas atribuições.  Há! e eu sei quem sou... os meus limites não são barreiras intransponíveis!
 P.  Como você analisa a atual gestão do IFPB do ponto de vista institucional?
R. Eu estive muito próxima dos fluxos de processos administrativos nestes quatro anos em que coordenei um projeto de extensão e constatei a existência de muitas dificuldades. Mas, posso antecipar que se tivemos problemas a culpa também é da comunidade. Ainda não estamos abertos a novas relações intra-institucionais. Nós não fizemos a nossa parte para uma convivência plural e produtiva porque estamos presos a mitos de que o espaço escolar não deve comportar conflitos. Paz não é passividade, os conflitos são sempre bem vindos e nós não os vivenciamos como deveríamos. Não havia sindicato ativista, nem momentos públicos para discussões, como aconteceu no passado. Toda a crítica ficou nos corredores e nos encontros fechados. Para onde isso tudo nos levou? Vejo muita insatisfação.
 Apesar de todos os problemas, penso que a gestão atual tem trabalhado muito, há dedicação e boa intenção, afinal todos nós temos qualidades; mas, se não há diálogo, essas qualidades ficam invisíveis! O silêncio somado a auto-suficiência parece presunção! E não cabe mais na nossa realidade.
 P. Se, eventualmente, você for eleita, como será a escolha dos seus colaboradores?
R. Ainda é cedo para pensar nisto, durante o processo vou me aproximar das pessoas, conversar, perceber habilidades. Agora, não me tornarei a dona do IFPB e não farei dele um lote a ser negociado. Aqueles que me apoiarem devem confiar de que buscarei competências e compromissos com um projeto coletivo que não somente meu.
P. Você não estaria furando a fila, já que tem gente mais antiga na instituição para disputar essa função?
R. Não! Não! Estou assistindo o IFPB em uma crise de liderança! Os mais antigos não se sentiram motivados. Os mais novos se sentem despreparados. E, o que eu estou fazendo é me disponibilizando porque estou pronta para colaborar! Nestes últimos meses procurei algumas lideranças consolidadas, para dar o meu apoio em uma candidatura à Reitoria, encontrei algumas que colocaram dificuldades, outras eu nem mais as vi pelo campus João Pessoa. Até que encontrei o grupo que lançou o professor Rômulo Gondim. Após a sua mudança de papel no processo eleitoral e tendo amadurecido a compreensão sobre o momento da Instituição, que atravessa uma expansão com uma demanda de liderança considerável, resolvi aceitar a proposta, que não encaro como um desafio, mas como uma simples oportunidade de crescimento pessoal e de responsabilização que compõe a função docente. Tem que ter pessoas para a gestão da educação! Então porque não eu que estou a mais de 25 anos na academia? Serei Reitora e tenho o propósito de fazer uma experiência tão positiva ao ponto de inspirar novos atores que me seguirão!
 



sábado, 20 de março de 2010

GRUPO DE APOIO APRESENTA VÂNIA MEDEIROS PARA SUBSTITUIR CANDIDATURA DE ROMULO GONDIM À REITORIA DO IFPB

Rômulo Gondim: apoio à candidatura da professora Vania Medeiros


Mais uma candidatura engrossa a ala feminina no processo sucessório para escolha do Primeiro Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB. O professor Rômulo Gondim, ex-diretor do antigo CEFET-PB, e o grupo que dava apoio à sua candidatura, decidiram lançar o nome da professora Vania Maria de Medeiros à Reitoria da Instituição.

Em reunião do grupo de apoio à sua candidatura no último sábado (20), em João Pessoa, Rômulo disse que ficou muito agradecido aos colegas que acreditaram em seu nome para concorrer à sucessão no IFPB. “Inicialmente, senti-me estimulado a preencher um vácuo em termos de liderança política constatado no Instituto, mas diante de novos desafios que surgiram na minha vida profissional, preferi mudar o meu papel no processo”.

Diante da atual decisão, Rômulo Gondim sugeriu o nome da professora Vania Maria de Medeiros, em substituição a sua candidatura no processo sucessório do IFPB. O professor justificou sua atitude afirmando que o IFPB é uma nova instituição e que é preciso formar novas lideranças com o perfil adequado para os desafios que se apresentam nesse campo educacional.

O professor explicou que não estava se eximindo da responsabilidade para a qual foi convocado. “Não vou concorrer ao pleito, mas estarei presente durante todo o processo sucessório dando apoio à candidatura da professora Vania Medeiros, em quem vejo todas as características de uma grande gestora, que saberá conduzir os novos desafios desta Instituição de forma democrática”, frisou.

Foi com essas palavras que o professor Rômulo se dirigiu ao grupo de apoio à sua candidatura. Ele foi enfático na sugestão do nome da professora Vania Medeiros, argumentando que reconhece na colega as características de uma liderança que surge com possibilidade de construir um novo estilo de fazer política educacional não apenas no IFPB, como também em outras instâncias da educação.

A professora Vania Medeiros foi aluna do Curso Técnico em Estradas, da ex-Escola Técnica Federal da Paraíba, no início da década de 80. Após concluir o curso, continuou vinculada aos movimentos culturais da instituição na época, enquanto cursava a graduação em Química Industrial na UFPB, onde fez mestrado e doutorado.

Posteriormente, foi aprovada em concurso público para a Escola Técnica de Pernambuco, Unidade de Petrolina, sendo transferida para a sua Escola de origem em 1996.

Apesar de ser originária da ex-Escola Técnica, a professora Vania vem Participando ativamente dos processos de atualização dos novos modelos de ensino que ocorrem na Instituição.




terça-feira, 9 de março de 2010

SINTEF-PB INICIA DEBATE SOBRE PROCESSO SUCESSÓRIO NO IFPB

 Reunião do SINTEF-PB debate processo sucessório no IFPB


Até que enfim aconteceu uma iniciativa institucional sobre o processo sucessório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). O SINTEF-PB - Sindicato dos Trabalhadores Federais de Educação Básica e Tecnológica da Paraíba, na primeira reunião da diretoria eleita para o biênio 2010/11, colocou a discussão sobre a eleição para escolha do futuro Reitor da Instituição como ponto de pauta. A reunião aconteceu ontem (09), no período da tarde, no Auditório José Marques, no Campus de João Pessoa,

O coordenador geral do sindicato, professor Arilde Franco Alves, lembrou que a função do órgão, enquanto entidade representativa de classe, é fiscalizar o processo para garantir a lisura do pleito. A reunião contou com a participação de representantes dos três segmentos institucionais dos campi de João Pessoa, Campina Grande, Sousa e Cajazeiras.

O evento promovido pelo Sintef-PB teve início com a explanação sobre a retomada das reuniões sobre o plano de cargos e carreira dos técnico-administrativos, informes da assessoria jurídica e, por último, a discussão sobre o processo sucessório.




ELEIÇÃO PARA REITOR

Foi informado, na reunião, que na próxima sexta-feira (12), o Conselho Superior do IFPB vai deflagrar oficialmente o processo sucessório na instituição. Ainda conforme as informações apresentadas na reunião do Sintef-PB, o Conselho Superior terá um papel secundário no processo, já que sua atribuição vai até a escolha da comissão eleitoral e a indicação de turnos da eleição. Segundo Arilde Franco, a comissão eleitoral deverá estar formada até o dia 25 de abril, já que o processo será iniciado 90 dias antes do término do mandato da atual gestão do IFPB.

Um ponto importante da reunião de ontem foi a polêmica sobre se o Conselho Superior da instituição terá imparcialidade suficiente para cumprir suas atribuições no processo sucessório. Há controvérsias com respeito à composição do órgão que conta com a participação dos 9 diretores dos campi da Instituição, todos indicados pelo atual Reitor pró-tempore,  Há preocupações de que essa composição beneficie politicamente a  atual gestão.

Apesar da controvérsia, a representante do segmento estudantil Josinete Mendes, que participou da estatuinte que definiu o documento que possibilitou a formação do conselho, lembrou que a composição foi uma sugestão do SINASEFE, acatada pelos representantes legítimos do processo estatuinte. O professor Raimundo Nonato sugeriu que se houver alguma dúvida sobre a legitimidade dos encaminhamentos do processo eleitoral, elas devem ser dirimidas o mais rápido possível.

O servidor do Campus de Cajazeiras, Gilvandro Vieira, levantou dúvidas sobre a possibilidade de uma formação de interesse corporativo dentro do Conselho Superior, já que o órgão contém o Conselho de Dirigentes, ficando de fora apenas os pró-reitores, o que poderá beneficiar a atual gestão no processo sucessório. A professora Vania Medeiros assinalou que essa composição foi mais um lapso da comunidade que não tem a cultura de participar das decisões políticas da instituição, o que deve fazer parte do currículo educacional.
 CANDIDATOS

Apenas dois dos possíveis candidatos a sucessão da administração central do IFPB, a professora Cristina Madeira e o professor Rômulo Gondim, estiveram presentes à reunião. Cristina disse que espera uma posição ética das entidades que vão conduzir o processo sucessório na instituição.

O professor Rômulo Gondim, que já administrou a instituição quando era CEFET-PB, lembrou a importância do sindicato da categoria para garantir a participação democrática da comunidade no processo sucessório. “A minha maior preocupação é que nós estamos na iminência de eleger o nosso primeiro reitor, mas ainda não sabemos o que é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba”, salientou.

Segundo Rômulo, a comunidade está muita atrasada no debate sobre o atual modelo de educação que foi implantado na atual conjuntura dos institutos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Ele espera que o debate sobre essa nova instituição deslanche nos próximos dias.

Rômulo alertou para a necessidade de se evitar o açodamento dos debates que, segundo ele, devem acontecer através do embate das idéias e não de gestos autoritários. Não estamos mais em uma escolinha de ensino médio, somos agora algo bem maior, mais próximo á lógica do modelo de universidade tecnológica, disse ele, acrescentando que é preciso amadurecer para evitar equívocos do passado que resultaram em fórmulas antidemocráticas de gestão administrativa.

Acredito, prosseguiu o professor Rômulo, na competência do Sintef-Pb para garantir a participação democrática no processo sucessório para escolha do primeiro Reitor do IFPB. O nosso futuro dirigente deverá se preocupar mais com a formulação de políticas educacionais do que com interesses meramente burocráticos.

A pedagoga Maria José Dantas fortaleceu o pronunciamento do ex-dirigente afirmando que a liberdade de expressão deve ser garantida durante o processo sucessório. Na mesma linha, a servidora do Campus de Cajazeiras, Fátima Cartaxo, alertou para que o processo sucessório não se transforme em um tribunal de perseguição aos servidores e que a comunidade não seja paralisada pelo medo de exercer o seu direito democrático de escolher o seu futuro dirigente.


segunda-feira, 8 de março de 2010

CANDIDATO A REITOR RÔMULO GONDIM OUVIU QUEIXAS DOS ESTUDANTES

 
Os três segmentos do IFPB estiveram representados na reunião

A disposição do professor Rômulo Gondim em se lançar candidato a reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), repercutiu positivamente entre os três segmentos da Instituição. Na segunda reunião que participou, após ter sido lançado candidato, ontem na sede do diretório do PSB, no Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, Rômulo ouviu as críticas dos estudantes sobre a atual gestão do IFPB.

A representação estudantil lamentou que o atual modelo de gestão não esteja contribuindo, efetivamente, para a formação de um profissional competente. Os estudantes se ressentiram da falta de uma maior interação com a instituição, reclamaram da falta de atividades extracurriculares e da dificuldade de acesso aos laboratórios nos períodos de recesso entre os horários das aulas.

A falta de projetos de extensão e de programa de iniciação científica com bolsas em quantidade suficiente para atender à demanda existente na instituição é uma das principais preocupações dos estudantes dos cursos superiores. Eles estão cientes da importância dessas atividades para uma formação acadêmica adequada às necessidades do campo ocupacional. Os estudantes também reclamaram da falta de equipamentos comunitários para o lazer e da ociosidade da instituição nos finais de semana, quando deveria estar aberta á participação da comunidade em atividades culturais.

Os professores que participaram da reunião confirmaram a identificação do perfil do professor Rômulo Gondim como um modelo alternativo a atual gestão do IFPB. Rômulo já demonstrou, na sua gestão frente ao ex-CEFET-PB, ser um excelente articulador de políticas educacionais, sendo esta habilidade que a instituição vai precisar para se consolidar enquanto entidade de produção de ciência e tecnologia.

O grupo que está apoiando a candidatura do professor Rômulo resgatou o perfil democrático da sua gestão na Instituição. Conforme relatos, ele sempre soube ouvir as queixas da comunidade e atendia às demandas dos segmentos da instituição de forma desapropriada, como deve agir um verdadeiro administrador de uma instituição pública. Os estudantes estão preparando uma grande articulação para promover a discussão do processo sucessório no IFPB.  


sábado, 6 de março de 2010

COMUNIDADE DO IFPB LANÇA CANDIDATURA DE RÔMULO GONDIM A REITOR

 
 Representação do coletivo pró-candidatura de Rômulo Gondim a Reitor do IFPB

O processo sucessório, extra-oficial, para escolha do futuro Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), ganha um novo impulso com a disposição do ex-diretor, professor Rômulo Gondim, em concorrer ao pleito.

A candidatura do professor Rômulo Gondim, que atualmente exerce a função de Secretário Adjunto da Educação da Prefeitura Municipal de João Pessoa, está sendo lançada por um grupo, bastante representantivo, de servidores (docentes e administrativos) e estudantes do IFPB. No último sábado (06), o grupo realizou uma reunião, com a participação do professor Rômulo, na sede social da Asset – Associação dos Servidores do IFPB, na praia do Bessa, ficando evidenciado o interesse do professor em atender ao pleito dos servidores e estudantes. A próxima reunião do grupo acontecerá na sede do PSB, nesta segunda-feira (08.03) às 18:00h, no Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa.

Durante a reunião, que teve duração de três horas, foi lembrado que esse grupo vem avaliando a atual conjuntura administrativa e acadêmica do IFPB desde outubro de 2009, chegando à conclusão que é necessário uma mudança de rumo no processo, com o objetivo de resgatar a participação da comunidade na vida acadêmica e institucional do IFPB.

Na reunião, os servidores e os estudantes fizeram suas argumentações acerca da defesa da possível candidatura do professor Rômulo Gondim. Após ouvir, atentamente, os motivos do coletivo, Rômulo acatou a solicitação de se lançar candidato. A maior parte do tempo da reunião foi gasto com ponderações sobre os encaminhamentos para que o processo sucessório seja deflagrado de forma democrática. O grupo estimulou a iniciativa do Sintef-Sindicato dos Trabalhadores Federais de Educação Básica e Tecnológica da Paraíba-  em iniciar os debates sobre o processo sucessório na Instituição, já que há muitas lacunas a serem esclarecidas.

Ao final da reunião, o professor Rômulo fez um resgate da sua participação histórica no processso político da Instituição. Foi feito, ainda, avaliação do que representou, na época, a gestão do professor para a democratização administrativa e projeção da instituição no âmbito social. O professor Rômulo entende que, atualmente, há uma nova realidade na instituição que precisa ser reconhecida, debatida para futuras implementações de gestão acadêmica. Este debate iniciará nos próximos dias para a construção de uma carta-programa que comporá diretrizes para uma competente gestão que atenda aos pressupostos do ensino, pesquisa e extensão.


VEJA MAIS FOTOS DO EVENTO