quinta-feira, 29 de abril de 2010

INSCRIÇÃO DA CANDIDATURA DA PROFESSORA VANIA MEDEIROS GERA MANIFESTAÇÃO DE APOIO NO IFPB

 
Motivação e entusiasmo na inscrição da candidatura da professora Vania Medeiros

Por volta das 16h de ontem (29), a comunidade do IFPB, Campus João Pessoa, deu uma demonstração calorosa de apoio às candidaturas da professora Vania Medeiros, para a Reitoria do IFPB, e do professor Gilberto Sobreira (Giba), para Direção Geral do Campus. A manifestação aconteceu em frente ao Protocolo Geral, por motivo das inscrições das duas principais candidaturas de oposição a atual gestão administrativa do IFPB.

Na ocasião, bastante emocionada, e ao mesmo tempo eufórica com a manifestação de apoio dos seus colegas de trabalho, a professora Vania Medeiros disse que ter chegado àquele momento foi uma longa caminhada feita em parceria com o seu grupo de apoio político. “Essa manifestação que estou vendo hoje, aqui, me dá muita segurança de que nossa candidatura será vitoriosa”, comemorou a professora.

Instada a falar sobre a sua campanha, a professora Vania Medeiros disse que o mais importante tem sido a oportunidade de fazer contato com os colegas da instituição e poder participar pessoalmente dos problemas de cada um. “Eu estou muito grata pela receptividade que a comunidade tem demonstrado a minha candidatura; o que eu mais desejo é poder, até o final da campanha, ter ouvido a cada um desta instituição e ter a oportunidade de expressar o meu apoio e motivação para que possamos seguir em frente”.



PROFESSOR GILBERTO É ACLAMADO PELA COMUNIDADE NO ATO DA INSCRIÇÃO DA SUA CANDIDATURA

 
Um grupo bastante representativo dos segmentos acadêmicos do IFPB fez uma verdadeira aclamação ao professor Gilberto Sobreira (Giba), ontem à tarde, na frente do Protocolo Geral, por motivo da inscrição da candidatura dele à Direção Geral do Campus de João Pessoa.

Após realizar a inscrição, demonstrando muita segurança sobre a sua decisão de administrar o campus de João Pessoa, Gilberto concedeu a seguinte entrevista:

P. PROFESSOR COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO NESSE MOMENTO TÃO IMPORTANTE DA SUA CARREIRA?

R. Eu estou muito alegre, muito feliz mesmo por ver tantos amigos e colegas dando apoio a nossa proposta de trabalho, acreditando na nossa campanha. “Com a garra, a determinação e a motivação deste grupo, nós atingiremos nosso objetivo de ser Diretor Geral do Campus de João Pessoa.

P. COMO ESTÁ SE DESENVOLVENDO A SUA CAMPANHA?

R. Nossa equipe tem trabalho com afinco, todos do grupo com muita sintonia. A equipe está muito determinada preparando a carta programa, as estratégias de divulgação etc. Nessas experiências de trabalho já temos a revelação de muita gente capaz no nosso grupo e com o trabalho que estamos fazendo não se pode esperar outro resultado, a não ser a vitoria.

P. QUAL A SUA EXPECTATIVA PARA ESSA RETA FINAL DA CAMPANHA?
R. Com o empenho que nosso grupo tem demonstrado, com o carinho que tenho recebido da comunidade em todos os setores por onde passo, eu não tenho nenhuma dúvida de que serei o Diretor do Campus de João Pessoa. “É só esperar prá ver”, desafiou o candidato.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

COALIZAÇÃO POLÍTICA LANÇA GILBERTO SOBREIRA PARA DIRETOR DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA

GILBERTO: Não sou candidato de mim mesmo, mas de um grupo político


Um grupo com representantes dos três segmentos de diversas áreas institucionais lançou hoje (26), a candidatura do professor Gilberto Sobreira à direção do Campus de João Pessoa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

Após o lançamento da sua candidatura, o professor Gilberto Sobreira disse que não era candidato de si mesmo, mas que estava atendendo à vontade e à necessidade de um grupo expressivo de servidores da instituição, que confia nele para administrar o Campus de João Pessoa. O candidato acrescentou que “tem sede de mudanças e de dinamismo na execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão no IFPB”.

A candidatura do professor Gilberto Sobreira está apoiada numa coalização entre um grupo político que já tinha lançado a candidatura da professora Vania Medeiros à Reitoria da Instituição, e uma nova representação política que surgiu com a revelação da associação da candidatura do professor Joabson Nogueria, à do atual Reitor.

Com essa coalização a candidatura da professora Vania Medeiros fica associada à do professor Gilberto Sobreira para o Campus de João Pessoa. O lançamento de mais um candidato contribui para a democratização do processo sucessório no IFPB, que agora está com uma representação política mais abrangente.

A reunião para o lançamento da candidatura do professor Gilberto Sobreira, que aconteceu na sala de desenho do curso de Design, foi também uma oportunidade para a comunidade discutir alguns aspectos relacionados a atual gestão.

O professor José Batista, do curso de design, refletiu que o IFPB é uma nova instituição, mas com uma administração velha, precisando de novas posturas de gestão. Nesse sentido, ele defendeu o nome do professor Gilberto afirmando que ele tem trânsito em todas as áreas de ensino, se relaciona muito bem com os servidores, sejam técnicos ou professores, tem muito prestígio junto ao alunado, além de ser uma presença constante na instituição.

A pedagoga Maria José disse, durante a reunião, que a atual gestão do Campus de João Pessoa é centralizadora e sem diálogo e flexibilidade pedagógica. “Ninguém suporta mais essa gestão autoritária, precisamos de uma mudança que resgate o nosso relacionamento democrático", desabafou a pedagoga. 

O servidor Enock Bezerra sugeriu que as indicações para os cargos de funções na próxima gestão sejam feitas através de critérios de competência e não de amizade. Na reunião, também foi discutida a importância de se ter uma gestão que respeite as instâncias superiores da educação no país e que fortaleça a idoneidade das ações administrativas.

A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do IFPB, garantiu que a campanha de oposição a atual gestão será feita com muita dignidade, do começo ao fim. “Nossa campanha será um exemplo de como se fazer política na educação, para deixarmos um importante legado aos nossos estudantes”.

O grupo está consciente da possibilidade de vencer as próximas eleições para a Reitoria e para o Campus de João Pessoa, enfrentando a máquina administrativa com criatividade e muita dignidade.

CÍRCULO DA UNIDADE


quarta-feira, 21 de abril de 2010

A CANDIDATURA DA PROFESSORA VANIA MEDEIROS À REITORIA DO IFPB RECEBE APOIO DE DOCENTES DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA

 

Mais apoio à candidatura da professora Vania Medeiros

A candidatura da professora Vania Medeiros à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) recebeu, na última terça-feira, o apoio de uma parcela considerável de professores(as) do curso de Design de Interiores, além de alguns (as) docentes dos cursos de Geoprocessamento e Gestão Ambiental.

Na reunião, que aconteceu numa das salas do curso de Design, no Campus de João Pessoa, os (as) professores (as) avaliaram a importância da candidatura da professora Vania para o atual contexto histórico-político da Instituição. “Os desafios para a implantação do novo modelo de Educação Tecnológica na Paraíba, exige oportunizar a construção de lideranças e isso só se consegue com novas atitudes, sendo esta a principal característica do projeto que está sendo desenvolvido coletivamente com a candidatura da professora Vania Medeiros”, disse o professor José Batista de Design.

O encontro foi uma oportunidade para que os (as) professores (as) expressassem democraticamente suas demandas com relação à próxima gestão do IFPB. Eles esperam que a próxima Reitoria promova a interatividade entre as coordenações e demais setores administrativos e a co-participação dos segmentos nas decisões administrativas e nos processos políticos institucionais. Em suma, os (as) professores (as) denunciaram a falta de democracia da atual gestão.

O professor José Nivaldo Ribeiro refletiu que o atual processo eleitoral para escolha do futuro Reitor do IFPB já deve ser um exercício democrático que possibilite a construção de um projeto coletivo de gestão, que não seja propriedade de um determinado grupo ou candidatura, mas que expresse a vontade de toda a comunidade.

O grupo de docentes com a participação de técnicos (as) administrativos refletiu, ainda, sobre as relações interpessoais na instituição. Para o professor José Gilberto, é preciso melhorar o relacionamento entre os servidores da instituição, visando o envolvimento das pessoas com o que fazem. “É preciso dar a oportunidade de gerir a educação aos que fazem a educação”, assinalou ele.

Com o apoio recebido, a professora Vania Medeiros ficou segura de estar cumprindo um papel importante nesse processo político. “Nossa candidatura está levando a comunidade a discutir os problemas que se apresentam como os mais urgentes na instituição e isto, para mim, é fazer política de forma democrática” enfatizou a candidata.

sábado, 17 de abril de 2010

A VERDADE SEMPRE SE IMPÕE


Professora Vania em atividade de extensão com estudantes do ensino médio


O ministro da propaganda de Hitler na Alemanha, Joseph Goebbels, cunhou a frase que tornar-se-ia um dos pressupostos da propaganda moderna: “Úma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Com esta frase, os alemães justificaram o genocídio contra milhares de judeus: mulheres, crianças, homossexuais, idosos, deficientes etc.

O mesmo artifício continua sendo utilizado quando alguém quer destruir a vida do outro.

Trazendo a questão para o contexto do atual processo sucessório da Reitoria do IFPB - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, estão articulando uma grande mentira em torno da vida profissional da professora Vania Medeiros, com o objetivo de prejudicar a sua candidatura.

A mentira envolve uma pesquisa iconográfica que estaria sendo realizada pelos estudantes, conforme um aluno alertou à professora na última sexta-feira, em busca de um vídeo institucional com uma fala de Vania Medeiros, em um evento, para acusá-la de ser contra a manutenção do ensino técnico integrado.

A professora reconhece o direito que qualquer pessoa da comunidade tem em solicitar pesquisa nos arquivos dos setores da instituição; este não é o problema. Ela quer, apenas, que o material com a sua fala que será editado seja contextualizado.

A VERDADE

A versão verdadeira deste episódio é que a professora Vania Medeiros, quando coordenadora do ensino técnico subsequente em recursos naturais, defendeu a implantação do curso superior na referida área, em detrimento do curso técnico integrado em meio ambiente.

Naquele momento, a professora Vania, na verdade, não estava sendo contra o ensino técnico de nível médio, mas defendendo uma proposta dos professores da área que tinham capacitação para o desenvolvimento da graduação envolvendo a pesquisa e a extensão.

Essa decisão, segundo a professora, também atendia uma demanda da comunidade discente que desejava ser beneficiada com uma formação superior em meio ambiente. Como gestora da área, a professora Vania não poderia se colocar numa posição arbitrária contra as demandas apresentadas, explicou ela.

Com essa atitude, a professora, que havia retornado de seu doutorado, por aqueles dias, desejava usar de seu potencial acadêmico para contribuir na construção do curso e possibilitar a implementação dos laboratórios na instituição, melhorando também o ambiente das práticas do ensino técnico, seja no integrado ou subsequente. “Afinal o governo tinha investido na minha formação e eu queria dar retorno”, justificou.

“É um absurdo que tenham dito aos alunos que eu sou contra o ensino integrado, com base na observação de uma fala isolada e descontextualizada, minhas práticas na instituição, e fora dela, contradizem esta inverdade”, desabafou a professora, acrescentando que desde 2006  vem trabalhando no Programa de Extensão Rede Viva integrando os alunos da Instituição em todos os níveis e modalidades de ensino.

A candidata afirmou que tem orientado projetos de iniciação científica desenvolvidos por alunos dos cursos técnicos e superiores e que nestes últimos quatro anos cerca de quarenta alunos já foram beneficiados pelo seu trabalho. “Juntando os alunos do ensino integrado do IFPB com os de outras instituições de ensino médio, públicas e privadas, são mais de cem adolescentes atendidos”, esclareceu.

A professora Vania Medeiros disse que confia plenamente na idoneidade moral dos seus colegas e tem a certeza absoluta de que ninguém se utilizará de argumentos dúbios para fazer inferências sobre a atuação dela como docente do IFPB.

“Por outro lado, creio que neste período de campanha é nossa responsabilidade estar atentos as nossas práticas para ajudar na formação de novas lideranças políticas, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e não ingênua, que analisa os fatos com profundidade e não pelas suas aparências” assinalou a candidata”.


terça-feira, 13 de abril de 2010

PROFESSORA VANIA CONVERSA COM ESTUDANTES E GARANTE PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA NA SUA GESTÃO

Roda de conversa com estudantes: exercício da democracia no IFPB


A pré-candidata à Reitoria do IFPB, professora Vania Medeiros realizou, ontem (13), uma Roda de Conversa com os estudantes do Campus de João Pessoa, no pátio da Instituição, tendo como cenário a exposição itinerante “Direito à Memória – A ditadura no Brasil, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH/PR).

Com as rodas de conversa, a professora Vania Medeiros está dando um verdadeiro exemplo de democracia na instituição, contribuindo efetivamente para a formação dos estudantes para o exercício da cidadania plena.

Vania explicou aos estudantes que está dando uma oportunidade para que a democracia se estabeleça na instituição, fazendo reuniões abertas com estudantes, técnicos e professores, com o objetivo de debater os problemas mais urgentes do IFPB.

Os estudantes revelaram, na oportunidade, que a atual gestão não está respondendo às suas solicitações. Por sua vez, a professora Vania garantiu a participação do segmento nos processos que envolvam os seus interesses, caso seja eleita.

Participaram da Roda de Conversa os estudantes dos cursos de Desenvolvimento de Software para Internet (DSI), Bacharelado em Administração e Licenciatura em Química, dentre outros.

Os alunos de DSI disseram à professora Vania que o curso é de excelente qualidade com um quadro docente da mais alta competência. Lamentavelmente, falta um ambiente adequado e equipamentos para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Eles reclamaram da falta de uma internet com velocidade adequada para a realização das atividades didáticas.

Participaram também da roda de conversa professores e técnicos da Instituição, a exemplo do professor Rômulo Gondim, secretário adjunto de Educação do Município de João Pessoa e ex-diretor do ex-CEFET-PB.

Na oportunidade, Rômulo lembrou do papel preponderante da sua gestão para o atual quadro da expansão do ensino tecnológico na Paraíba. “Foram os gestores do ex-Concefet que elaboraram a proposta de expansão e interiorização da rede de ensino tecnológico, que está sendo executada atualmente”.

domingo, 11 de abril de 2010

PROFESSORA VANIA MEDEIROS INICIA RODA DE CONVERSA COM SERVIDORES DO IFPB


Clima de descontração entre a pré-candidata Vania Medeiros e os servidores

A professora Vania Medeiros, pré-candidata à Reitoria do IFPB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, realizou, recentemente, uma roda de conversa com os servidores do setor de compras, licitação e contratos do Campus de João Pessoa, com o objetivo de colher subsídios para a sua carta-programa.

A professora ficou bastante otimista com a receptividade dos servidores do setor que contribuíram tecnicamente na compreensão da realidade desta área, uma das mais importantes para o desenvolvimento institucional.

Os servidores disseram à professora Vania que a maior dificuldade existente no setor, atualmente, é a indefinição de papéis na atual realidade multicampi da Instituição.

Existe uma indefinição de papéis entre o que é responsabilidade da Pró-Reitoria Administrativa e o que é da alçada das Diretorias Administrativas dos Campi, disse o servidor Josélio Máximo.

Os técnicos do setor reclamaram das dificuldades do fluxo dos processos dentro da instituição. “Quando era CEFET, nós já sentíamos barreiras para o acompanhamento dos processos; com a ifetização estes problemas aumentaram”.

Os servidores reclamaram que não foram preparados, efetivamente, para as mudanças ocorridas na instituição. A servidora Míriam Barros afirmou que os técnicos do setor ainda não fizeram nenhum curso relacionado aos novos procedimentos administrativos. “Queremos ser mais produtivos, no entanto, ainda estamos desnorteados com as mudanças sistemáticas da nova realidade”, completou Osmarina Mendonça.

O que mais dificulta o desempenho dos servidores é a falta de diálogo com a gestão, no sentido de orientá-los para atender com eficiência às novas demandas. “Temos os atores com competência para a execução das tarefas, mas a falta de planejamento dificulta as ações”, lamentou Máximo.

Os servidores do setor sugeriram que, na sua gestão, a professor Vania seja criteriosa nos processos adotados para a formação da sua equipe de apoio. Eles aconselharam o critério da competência que é fundamental para fazer funcionar plenamente o setor

A professora Vania deixou os servidores tranquilos, garantindo que seu critério será o da competência e não dos interesses meramente políticos. Vania assinalou que tem a consciência de que o IFPB é uma Instituição pública, cujo objetivo maior é prestar um serviço eficiente à sociedade. “Todos nós, aqui dentro, do Reitor ao mais simples servidor, temos a obrigação de trabalhar para atender aos interesses da coletividade e não os nossos interesses pessoais”

quarta-feira, 7 de abril de 2010

JOABSON CONFIRMA A VANIA QUE NÃO É CANDIDATO A REITOR




A professora Vania Medeiros ouviu, ontem, do professor Joabson Nogueira um “não” definitivo com relação às cogitações da sua possível candidatura à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). A professora Vania procurou o colega na diretoria do Campus de João Pessoa, com uma última expectativa de que ele tivesse mudado a sua posição já expressa anteriormente.

Joabson reafirmou o propósito de se candidatar a diretor do Campus de João Pessoa acreditando na importância da sua contribuição administrativa no processo de consolidação do papel deste campus na estrutura multicampi do IFPB.

Desta forma, a professora Vania Medeiros fortalece a sua convicção de continuar seu trabalho de contatos na comunidade visando construir sua candidatura à Reitoria do IFPB.

Vania conversou sobre diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento institucional com o professor Joabson Nogueira e renovou sua admiração pelo desempenho do colega frente ao desafio de conduzir o Campus de João Pessoa num momento de muitas dificuldades.

Vania fez questão de frisar que não foi discutido, na reunião, o apoio político relacionados ás duas candidaturas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PROFESSORA VANIA MEDEIROS DEFENDE POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL COM A PARTICIPAÇÃO DOS PROTAGONISTAS



A candidata à Reitoria do IFPB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Vania Medeiros, manteve, ontem (06), uma reunião com a coordenadora de Assistência e Promoção Estudantil, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), professora Ilka Maria Lima Araújo, com o objetivo de se atualizar nos processos de políticas públicas nacionais de assistência e promoção estudantil.

A professora Vania Medeiros ouviu atentamente a explanação da professora Ilka Araújo  sobre os  avanços que a UFPB    vem   adotando na política de assistência e promoção ao estudante, atendendo aos interesses das políticas públicas de inclusão social na área da educação do Governo Federal.

A iniciativa da professora Vania Medeiros está relacionada à elaboração de um esboço para construção de um projeto de assistência e promoção ao estudante do IFPB, que deverá ser debatido em uma roda de conversa com o segmento estudantil da instituição.

O projeto, que será elaborado para compor a Carta-programa da candidatura da professora Vânia Medeiros, vai considerar as discussões já iniciadas pela diretoria de assistência estudantil do IFPB, além de implementar alguns pontos que ela considera relevantes.

A principal preocupação da professora Vania é que a instituição tenha uma política de assistência e promoção estudantil totalmente transparente, com a participação do protagonismo estudantil e demais atores e atrizes da área, a exemplo de assistentes sociais, psicólogos (as), profissionais da saúde e professores (as), na disponibilização dos recursos. Segundo Vania, atualmente os (as) protagonistas desta área não são informados (as) sobre a disponibilidade destes recursos.

A intenção é socializar as questões envolvidas na política de assistência  para que a instituição tome conhecimento da diretriz nacional, das demandas locais, e opine sobre  as prioridades da área. Uma grande preocupação da professora Vania Medeiros é integrar o programa de demanda social existente à produção acadêmica visando a melhoria da formação destes alunos. A professora Vania quer garantir  a continuidade do avanço da Política Institucional de Assistência Estudantil da concepção de assistencialismo para a da sustentabilidade do aluno diante dos processos de ensino-aprendizagem.

sábado, 3 de abril de 2010

NÃO ME INTERESSA O PODER. QUERO TRABALHAR PELA EDUCAÇÃO

Por Vania Medeiros*

Ao longo da minha vida, aprendi que quem deseja o poder, com muita intensidade, é porque têm uma vida medíocre. Esse tema é dos mais recorrentes na psicologia. O poder é uma quimera, nunca é aquilo que pensamos que seja nem está onde imaginamos que esteja. A luta pela sua conquista é sempre frustrante: quando pensamos que o conquistamos, percebemos que ele ficou mais distante ainda. Quem o procura, na verdade, busca apenas a si mesmo de forma egóica.

Mas psicologia à parte, quero me referir, agora, a minha postura enquanto candidata à Reitoria do IFPB. Na verdade, isto não fazia parte dos meus planos, pelo menos tão cedo. No entanto, minhas atividades acadêmicas ficaram tão difíceis na atual realidade do IFPB, que estava ansiosa por apoiar uma candidatura de oposição a atual gestão. 

Quando o processo foi iniciado, fiquei muito animada com a possibilidade do professor Joabson Nogueira, por quem tenho um grande respeito como cidadão e como profissional, ser o nosso candidato, que logo decidi empenhar o meu apoio a sua candidatura. Grande foi a minha frustração ao ouvir do próprio Joabson que não concorreria à Reitoria, mas à reeleição para a direção do Campus de João Pessoa, função que já desempenha de forma muito competente, mesmo com todos os entraves do primeiro ano da Ifetização.

Nessa fase, já éramos um grupo, insistimos e persistimos, mas o nosso colega permaneceu irredutível à sua decisão anterior. Foi, então, que o grupo, um pouco decepcionado com o “não” do professor Joabson, decidiu convidar o professor Rômulo Gondim, para se candidatar. O curioso é que o professor Rômulo também não aceitou a proposta, entendendo que o ambiente político institucional demandava outras idéias e novos nomes. Comecei a ficar preocupada, sem entender o que estava acontecendo na instituição que na campanha passada teve sete candidatos e nessa ninguém queria se candidatar.

Foi nessas circunstâncias que fui surpreendida pelo grupo com um convite para me candidatar. Confesso que fiquei estupefata, pois nunca me vi com perfil carismático para a “política”. Mas o grupo insistiu.

Diante da insistência do grupo, entendendo que havia um impasse político na instituição, já que se cogitava apenas sobre duas candidaturas e considerando a quantidade de docentes que temos e que preenchem as condições do MEC para concorrer ao pleito, entendi que não havia representação suficiente e lancei-me ao desafio.

Não nego que as dificuldades apresentadas pela gestão atual em conduzir o processo de mudança institucional, que tanto atingiu as minhas atividades acadêmicas, terminou sendo também um estímulo à minha candidatura. Lembro só alguns episódios de passagem: O IFPB nos últimos quatro anos deixou de apresentar prestação de conta de recursos obtidos junto a órgãos de fomento, por nossos esforços acadêmicos, em tempo hábil que possibilitasse a renovação de convênios.

Um episódio bastante constrangedor foi a nossa última participação em um Edital da SENAD que terminou com a devolução de um recurso que permitiria tocar ações do então Programa REDE VIVA. Este projeto, vale salientar, em nada me favorecia financeiramente; apenas perfazia os meus interesses educacionais dentro da instituição, que são pautados em uma demanda social emergente e estão de acordo com as Políticas Públicas Nacionais sobre Drogas (é só ler a Lei 11.343/06 para entender que estou possibilitando, através de um esforço e empenho pessoal ao IFPB cumprir com o que lhe é determinado legalmente).

Portanto, gostaria que ficasse claro, o “projeto acadêmico” ao qual tenho me dedicado dentro e fora da instituição, não se trata de um capricho pessoal ou um ato inconseqüente, mas uma responsabilidade social. Não estou de acordo com as práticas administrativas que impedem as construções acadêmicas e não vou ficar omissa quanto a isso, porque não sou acomodada. O pouco que consegui produzir nesta gestão precisou de um esforço tremendo para me fazer entender.

Basta deste estilo de dominação e de zelo excessivo, que considera os que produzem como uma ameaça à Instituição! Afinal, administrar uma instituição complexa como o IFPB requer a coragem de correr riscos para dar sustentação ao processo criativo educacional que independe da qualidade do sono do Reitor.

Em outra ocasião, encontrei-me envolvida na elaboração de um MINTER que beneficiaria cerca de 25 servidores do IFPB, dentre técnicos e docentes; esta iniciativa também foi inviabilizada. As razões para os impedimentos foram apresentadas de forma fundamentada em razões administrativas e financeiras. Mas, faço a leitura de que uma Política de Gestão da Educação exige reflexões, posicionamentos e atitudes sustentadas no tripé que é a base das instituições de ensino: os processos pedagógicos, financeiros e administrativos. Por enquanto, no IFPB, os processos administrativos estão suplantando os outros dois. Isto, lamentavelmente, significa falta de habilidades que concorrem para o prejuízo do ensino, pesquisa e extensão.

Entendo que estamos necessitando de novos paradigmas que viabilizem os processos políticos educacionais. E quero testemunhar que o meu interesse político parte de uma necessidade pessoal de mudança de atitude frente aos problemas institucionais pelos quais estamos passando, mas também de comungar com todos aqueles que desejam uma instituição mais dinâmica e produtiva.

Quero ser protagonista da disseminação do sonho de uma nova idéia: a de crescer e de renovar conhecimentos e práticas educativas. Como diz Paulo Freire “Não há compartilhar que não envolva um projeto. Não há projeto que não contenha um sonho. Não há um sonho possível de ser realizado sem esperança”.

O meu projeto de ser reitora não é uma busca desenfreada pela conquista do poder. O que almejo é provocar movimento institucional e mudanças pró-educação, quero estar em uma instituição viva. Quero estar em sintonia com todos que desejam melhorar o seu compromisso com os segmentos institucionais, alunos (as) e servidores (as) do IFPB, e com a sociedade em geral.

Não farei isto irresponsavelmente porque tenho bastante maturidade para compreender e aceitar os meus limites. Minha candidatura não é um capricho, mas a necessidade de ser produtiva na instituição onde trabalho; para tanto eu irei até as últimas fronteiras deste processo. Estou motivada pelo profissionalismo e espero que esse sentimento seja compartilhado. Quero provocar espaços de reflexões profundas e não superficiais. Quero exercer o meu direito de ser respeitada e o meu dever de ser honesta e coerente com aquilo no que acredito: UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA.


*Candidata a Reitora do IFPB