segunda-feira, 21 de junho de 2010

MAIS UMA GAFE DA COMUNICAÇÃO DO IFPB CONSTRANGE DOCENTES DA INSTITUIÇÃO

A FIGURA QUE CAUSOU CONSTRANGIMENTO


A comunicação social do IFPB cometeu mais uma gafe relacionada ás informações divulgadas na página da Instituição. Desta vez, o jornalista Filipe Donner ilustrou a matéria “CONSELHO SUPERIOR HOMOLOGA RESULTADO DAS ELEIÇÕES”, publicada no domingo (20.06.2010, às 10h06), com uma figura alegórica, no lugar da foto, que não tem nada a ver com o conteúdo da notícia. A alegoria, que parece ter sido baixada aleatoriamente da internet, carnavaliza um evento realizado pela mais importante instância do Instituto, o CONSELHO SUPERIOR.

O jornalista, para ser coerente, deveria ter ilustrado a matéria com uma foto reproduzindo a reunião do CONSELHO. Após a publicação da matéria na página do IFPB, alguns docentes e técnicos ficaram indignados com a ousadia do referido jornalista. Segundo os professores, o episódio chega a ser constrangedor, maculando a imagem de uma instituição séria, como é o Instituto. Os professores acham que, desta vez, o jornalista foi longe demais.

E tem mais. A gafe cometida pelo jornalista Felipe Donner estendeu-se, também, ao conteúdo da matéria. Ele utilizou expressões que são usadas pela imprensa para dar ênfase às diatribes da política partidária: "esmagadora maioria", para caracterizar o resultado de uma escolha realizada numa instituição educacional. O jornalista também se referiu a “garantir a governabilidade do IFPB”, como se a instituição enfrentasse algum risco de ingovernabilidade, que é o domínio da desordem, que origina o colapso e degeneração de um corpo político; a palavra dá uma conotação semântica muito rigorosa para uma questão educacional.

Outro equívoco da matéria é confundir o exercício acadêmico de um pró-reitor com o papel de um estrategista, palavra mais adequada para definir uma situação de guerra. O sinônimo de estratégia é: a arte de combinar a ação das forças militares, políticas, morais, econômicas, implicadas na condução de uma guerra ou na preparação da defesa de um Estado.

Portanto, só resta dizer que a indignação dos professores é legítima e merece ser considerada. Afinal, a eleição para escolha do Reitor não foi um embate político partidário, o IFPB não enfrenta situação de ingovernabilidade, nem também está em guerra. O IFPB vivencia uma situação de total normalidade administrativa e acadêmica.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

INUNDAÇÕES EM LABORATÓRIO DO IFPB OFERECE RISCO DE VIDA AOS SERVIDORES

 

Equipamentos expostos a danos

O Laboratório de Geprocessamento, que funciona no Campus de João Pessoa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), foi inundado com as chuvas que caíram na última quinta-feira (17). As inundações que acontecem pela calha e que são constantes no laboratório estão colocando em risco a vida dos servidores que freqüentam o ambiente.

Segundo o professor dos Cursos de Design e de Geoprocessamento, Homero Jorge, que coordena um grupo de pesquisa em Qualidade do ambiente construído e o Dinter (doutorado interinstitucional) em Engenharia Civil, e utiliza o laboratório com mais frequencia, o problema resulta de infiltrações pela calha que não tem dimensão suficiente para dar vazão ao volume d’água que escorre pelo teto do bloco, onde está localizado o órgão.
                                                                         
O professor disse que o problema está colocando em risco a vida dos servidores e estudantes que freqüentam o setor, com a possibilidade de desabamento do teto de gesso, além de danificar  equipamentos e materiais acadêmicos.

Homero afirmou que o problema vem ocorrendo desde o ano passado, quando houve a primeira inundação e o teto de gesso do laboratório desabou. Há 15 dias, o acidente se repetiu. “Comunicamos todas essas ocorrências à Diretória Administrativa do Campus de João Pessoa que, infelizmente, tem tomado decisões paliativas, que não conseguem resolver o problema de infra-estrutura do setor”, denunciou ele.

A inundação da última quinta-feira foi contornada rapidamente porque havia uma pessoa na sala, mas se o problema voltar a ocorrer em um horário em que o laboratório esteja fechado, os equipamento serão danificados totalmente. “Mas o grande problema é o risco do desabamento do teto” insistiu Homero

O Laboratório de Geoprocessamento é um ambiente acadêmico de grande importância para a área. Além dos encontros do grupo de pesquisa em Qualidade do ambiente construído e o doutorado insterinstitucional, a sala também serve como local de reunião dos professores. O setor comporta diversos computadores, uma mapoteca e o mobiliário utilitário.

O professor Homero Jorge alertou aos responsáveis pelo funcionamento regular das atividades acadêmicas e administrativas do Campus de João Pessoa, sobre a necessidade de uma decisão efetiva para resolver o problema dessas inundações, "para evitar um acidente com danos graves na instituição”.

 Veja a infiltração

A água escorreu pelo corredor

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A PEDAGOGA MARIA JOSÉ DANTAS DEFENDE PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS EM REUNIÃO DO CONSELHO SUPERIOR



Socializando com os pares a 2ª reunião do Conselho Superior (11/06/2010)

Gostaria de relembrar o compromisso que assumi ao candidatar-me a representante dos TA, no Conselho Superior.
“Quebrando o silêncio!
O silêncio diante da falta de informação
O silêncio sombreado pela ocupação cotidiana
O Silêncio pelo não constrangimento
O silêncio sobre a insatisfação
O silêncio sobre os impeditivos ao alcance dos objetivos Institucionais.

Não podemos ficar inertes apenas observando sem participar ou refletir a gestão dos diversos espaços institucionais. É exigência da sociedade que essa gestão seja realizada com eficiência, eficácia, e inteligência, para atingir o mérito do êxito da produtividade e da função social ou seguirá reforçando, perpetuando a ineficácia e ineficiência acumulada das chefias isoladas. Um dos canais possíveis de participação nas tomada de decisões considerando o perfil, a missão institucional é a representação das categorias no Conselho Diretor, ou digo Superior. 

Nessa perspectiva a representação dos técnicos administrativos precisa ser significativamente respeitada, representativa, ativa, criativa e crítica para não corresponder apenas ao efeito bumerangue dos gestores/chefias. Deverá ser atuante, com capacidade de comunicação e de diálogo, atingindo os seus pares por intermédio da socialização de conhecimento, no sentido de torná-los responsáveis ou conscientes das tomada de decisões em favor da Instituição”

Retomo esse compromisso no sentido de poder socializar com vocês as reflexões defendidas por mim, em favor dos princípios da democracia e não da conveniência, na 2ª reunião Ordinária do Conselho Superior, realizada dia 11 de junho/2010. No sentido de que ninguém as compreenda como “sobra de Campanha” ou “um palanque armado para um Debate”, visto que não fui candidata a nenhum dos cargos eletivos, apenas, significativamente, me posicionei diferente da maioria dos meus pares que aprovaram de forma subliminar, através do voto, os documentos colocados para aprovação nesta reunião - Resoluções aprovadas “ad-referendum” ao Conselho Superior: Estatuto, Edital de Concurso Público(suspenso), Relatório de Gestão Anual de 2009 do IFPB, PDI, dentre outros.

1. No ato da homologação parabenizei os Candidatos Eleitos e senti-me na obrigação de fazer a seguinte reflexão - e repito a fiz em defesa dos princípios da democracia e não na perspectiva de uma conveniência futura.

Ao exercer o papel de Conselheira o faço legitimamente, por ter sido eleita entre meus Pares. Esta escolha se fundamentou em características pessoais e profissionais reconhecidas .uma delas foi sempre ter me posicionado diante dos acontecimentos e constatações.
O princípio básico deste posto é a atuação do sujeito, do indivíduo no fortalecimento da democracia na Instituição Pública. A ética é intrínseca ao sujeito e na democracia a falta dela é imediatamente identificada, podendo e devendo ser combatida.
Quando se instaurou o processo eletivo, esse Conselho para a manutenção da lisura do processo eleitoral, primou pela participação de representantes eleitos das categorias docente, administrativos e discentes na formação da Comissão Organizadora, assim o foi. Na forma, ainda, ingênua de conceber como se daria esse processo nos novos Campi, a Comissão Eleitoral Central não utilizou o mesmo princípio, não definindo qual seria o papel dos Diretores dos Campi nesse processo. (Não seria com certeza assumir o papel de Candidato na entrada em salas, reuniões com representantes de turma, dentre outras posturas constatadas).

O que entendo como falta de ética é que estes diretores compõem o Conselho Superior e concordaram com o princípio acima defendido, entretanto transformaram os Campi em Comitês Eleitorais , cujo material de campanha constava nos balcões da recepção, como se isto não refletisse uma postura anti-ética.

Como conselheira fiz declaração sobre essa preocupação logo após a 1ª reunião ordinária do Conselho Superior, que significado teria o papel dos nove diretores de Campi nesse Conselho. Diante do quadro constatado, essa preocupação me espanta, assusta. Espero que o senso crítico e reflexivo prevaleça.

2. No momento, também fiz as seguintes denúncias:
Quero também denunciar nesse Conselho as Graves falhas de Comunicação e/ou divulgação. Caso a) A maquete do edifício do IFPB de Princesa Isabel colocada na matéria da Pagina do IFPB, sem ressalvas de que é apenas uma maquete. Caso b) a propaganda de Cursos de uma determinada parceria/convênios com o IFPB, de forma enganosa, enfatizando unicamente o IFPB, e mascarando o caráter privado dos cursos ofertados” (pelo que acompanhei já foram contidas essas ações)

3. Fiz a reflexão sobre o princípio legal que tem mantido suspenso o Concurso Público do IFPB, no seguinte sentido:
O princípio da Lei prioriza uma minoria, devendo esse princípio ser estendido a qualquer número de vagas ofertadas a fim de preservar a efetividade desse direito fundamental. Entretanto, existe uma dificuldade de nós os seres humanos ditos normais, concebermos e aceitarmos como regra geral que ao aplicar tal princípio a uma vaga, essa vaga seria prioritariamente de uma pessoa com deficiência física, tendo em vista que suas dificuldades foram bem maiores para chegar ao patamar de qualificação exigido, (considerando alguns casos específicos definidos em leis, conforme destacou Chiquinho Cicupira e Avenzoar). Na minha concepção seriam aplicadas regras matemáticas para garantir a prioridade da vaga para as pessoas com necessidades especiais físicas.

Ocorre que as características abordadas no Decreto 3.298/99 não é exaustiva, a ponto do Estado criar leis protetoras dos portadores de deficiência e ao mesmo tempo infringi-las através das Instituições. Esta é a definição do . artigo 37, §1º e §2º, do Decreto:
"O candidato portador de deficiência, em razão da necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida."
"Caso a aplicação do percentual de que trata o parágrafo anterior resulte em número fracionado, este deverá ser elevado até o primeiro número inteiro subsequente."

Desta forma, havendo apenas uma vaga para preenchimento no concurso, seja oferecida também uma vaga para deficiente. Essa é a lógica do Decreto. Matematicamente, existindo uma vaga tem-se 0,05 reservada ao deficiente. Utilizando-se a regra do artigo 37, §2º encontra-se uma vaga também para o deficiente.
Claro que os demais conselheiros também refletiram a situaram, propondo a aplicação dos princípios da Sisu na definição das Vagas de Concurso Público, neste caso as vagas seriam gerais para o IFPB e não por Campus.

4. Outro ponto destacado por mim foi o PDI, documento construído após a Instituição de uma Comissão que debateu e construiu o Regimento Geral do IFPB (para qual fui convidada e por motivo específico não foi possível eu participar). O PDI foi construído com a participação dos respectivos setores.
Destaquei que a única definição coletiva no PDI é a missão, construída envolvendo na época os CEFETs de JP, CG e Cz, e que as contribuições dos setores em termo de concepções o PDI não absorveu completamente, chega a trazer dois a três parágrafos dos textos produzidos o que é comum. Solicitei que na previsão de revisão do PDI, os textos que tratam das concepções possam ter sido analisados e aprovados pela coletividade do IFPB, constituindo dessa forma o documento próprio do PPI – Projeto Pedagógico Institucional. Nesse ponto parece que a reflexão não foi muito bem compreendida. Mas pretendo sugerir a Diretoria de Articulação Pedagógica e de Assuntos Estudantis a construção desse documento, de forma a respaldar os parágrafos escritos nos itens relativos ao PPI, constantes no PDI.

E por fim, quero destacar os sentimentos demonstrados no momento da homologação dos candidatos e no “cofee brack”, na verdade, gostaria de ter comigo o antídoto à picada da “Mosca Azul”, a ser aplicado não aos Candidatos de fato eleitos ali presentes, demonstrando respeito e humildade, mas para ser aplicado aos personagens que se intitularam candidatos a reitor no processo eleitoral recente, buscando transferir para mim o mesmo papel. As gozações buscavam descaracterizar, desqualificar a atuação de um grupo que se posicionou não só como oposição, mas como oportunidade de avaliação. Fato esse que colocou cada um de nós nesse processo diante do real significado da nossa escolha, revelando contradições ou incoerências pessoais. 

Digo isto porque aguardo maior consideração dos meus pares Conselheiros e uma grande compreensão dos meus pares TA a respeito dessa leitura feita por mim.

Maria José Dantas

quinta-feira, 10 de junho de 2010

IMPRENSA DO IFPB FALSIFICA IMAGEM DO CAMPUS DE PRINCESA ISABEL

OBRAS PARALISADAS NO CAMPUS DE PRINCESA ISABEL


A Assessoria de Comunicação do IFPB (ASCOM) está cometendo um atentado contra a credibilidade institucional e a ética da comunicação social. O órgão, ligado à Reitoria, divulgou no site da instituição no dia 09.06.2010 (17h44), a matéria intitulada: “IFPB OFERECE 27 VAGAS NA SEGUNDA EDIÇÃO DO SISU”, na qual o instituto oferece 27 vagas para o segundo período do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, do Campus Princesa Isabel.

Até aqui, tudo bem, o órgão está cumprindo o seu papel. O problema é com a ilustração desta matéria. A ASCOM ilustrou a matéria com a foto de uma Instituição que não existe, no lugar da foto do Campus de Princesa Isabel. Desta forma, a assessoria comete dois crimes: um de propaganda enganosa e outro de falsificação ideológica.

Raciocine comigo. O que você faria se morasse em outro Estado da Federação, distante da Paraíba, e o seu filho se matriculasse numa instituição, cuja fotografia parece mais a de um palácio, um templo, ou castelo. E quando chegasse ao local indicado, descobrisse que as instalações físicas da escola anunciada na fotografia, não coincidem em nada com o que foi mostrado; pelo contrário, o ambiente sendo totalmente inadequado às atividades educacionais. Pense bem, o que você faria?




Imagem da página do IFPB

Isto é o que poderá acontecer com qualquer aluno que venha a se matricular no IFPB, para os cursos do Campus de Princesa Isabel, e que não conheça a realidade da instituição.

A realidade do Campus de Princesa é a  de um canteiro de obras paralisadas. As aulas estão sendo ministradas em um prédio cedido por uma entidade religiosa em condições as mais precárias possíveis. Falta iluminação adequada nas salas de aula, não há conforto térmico, falta equipamentos e nem bebedouros eles tinham, quando visitamos o campus no período da campanha.

Desta forma, a ASCOM presta um desserviço à sociedade e compromete a credibilidade da Instituição pela necessidade da atual gestão mostrar uma imagem maquiada das suas ações no programa de expansão. A matéria poderia informar, se é esse o caso, que essa imagem é da maquete das futuras instalações do Campus; o que seria menos danoso.

Este não é o papel do jornalismo do serviço público que, como a imprensa em geral, deve informar à sociedade de maneira ética e imparcial. A mentira nunca foi e nem será o objetivo da comunicação social, nem da imprensa.

Agindo desta maneira, a ASCOM está promovendo uma falsa imagem da instituição. Os jornalistas da instituição não são obrigados a desempenhar esse papel, se é que estão sendo coagidos. Por outro lado, se a decisão de enganar a sociedade é da própria imprensa institucional, o problema torna-se mais grave, sendo urgente o controle social desta entidade. A imprensa não deve se pautar pela falsificação ideológica, mesmo quando o objetivo é a promoção de uma causa nobre. O principal valor da imprensa é a defesa da verdade. A verdadeira imagem do Campus de Princesa Isabel é esta que se vê abaixo.










quarta-feira, 9 de junho de 2010

GRUPO POLÍTICO DECIDE OCUPAR ESPAÇOS E FAZER OPOSIÇÃO NA INSTITUIÇÃO




O grupo de apoio político à proposta “Por uma Educação em Rede”, no recente processo sucessório à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), decidiu que vai continuar fazendo uma oposição cerrada à gestão do Reitor eleito, professor João Batista de Oliveira.

O grupo considera que a democracia não será estabelecida em uma situação de  homogeneidade administrativa e que a atual gestão não tem interesse em implantar o novo modelo de educação científica e tecnológica planejado pelo Ministério da Educação para os Institutos.

Em reunião realizada hoje (09), no Campus de João Pessoa, o grupo que  deu apoio às candidaturas da professora Vania Medeiros (Reitoria) e Gilberto Sobreira (Direção do Campus-JP), decidiu que vai exercer a fiscalização da atual gestão, com responsabilidade, tanto na Reitoria, como no Campus de João Pessoa.

Na reunião, o professor Homero Jorge, do curso de Design de Interiores, fazendo a avaliação do processo sucessório disse que o resultado das eleições foi a constatação da hipocrisia existente na instituição. Para ele, a campanha foi um confronto ideológico em defesa da educação contra os interesses econômicos estabelecidos no IFPB.

Defendendo a continuidade do movimento, Homero disse que: “Nossa luta será resgatar o papel das nossas entidades representativas e fazer o controle social do IFPB." Segundo ele, a pesquisa e a extensão não funcionam e a qualidade do ensino está ruim. Portanto,  continuou, é preciso avançar e não retroceder ao modelo de escola técnica e quem vai respaldar a transformação do modelo educacional são os estudantes. “Não separo a postura pessoal do comportamento político dos candidatos e de quem os apoiou, não entendo como os servidores desta instituição passaram quatro anos criticando a gestão e ainda votaram nela”, concluiu.

O professor Gilberto Sobreira disse que o resultado das urnas não foi mais favorável porque o grupo perdeu tempo acreditando na pessoa errada. Ele referiu-se ao investimento inicial na expectativa com o professor Joabson Nogueira. Para Giba, a campanha abalou a força centralizadora da atual gestão.

A vitória deles significa prejuízo para a instituição disse o professor, explicando que a gestão do professor João Batista não vai implantar o novo modelo de educação por que o Reitor não confia nos seus colaboradores e nem delega poderes a ninguém. “A responsabilidade pelo prejuízo da instituição é da própria comunidade, que não soube escolher seus dirigentes”, lamentou ele.

A professora Helena de Cássia avaliou que o resultado da campanha foi surpreendente e que o grupo deu uma lição à comunidade mostrando que não há hegemonia de grupo na instituição. Ela quer continuar fazendo oposição na instituição, já que o compromisso dos professores com a educação é para a vida toda. “Contra a falta de moral não há argumentos, se for preciso vamos acionar a lei para implantar a democracia na instituição, não podemos compactuar com o poder absoluto e temos que exercer nosso papel fiscalizador”, argumentou ela.

O professor Rômulo Gondim, que também participou da reunião de avaliação, disse que o grupo foi vitorioso porque ofereceu uma possibilidade de escolha em um processo que, inicialmente, contava com um único candidato. O professor analisou que a atual gestão não aceita o novo modelo de educação que deve ser implantado na Instituição porque defende a estrutura de escola técnica. “É uma gestão antiga, cujos membros já estão em tempo de aposentadoria; a vez agora é dos novos que devem assumir o comando” projetou Rômulo.

Rômulo foi mais profundo afirmando que a campanha extrapolou os métodos políticos eleitorais influenciados pelo sindicalismo, transformando-se em uma campanha de todos os segmentos. Para o educador, o importante, agora, é não deixar que a lei do silêncio se estabeleça na instituição, lembrando que na gestão houve desmandos administrativos e que ninguém denunciou porque as lideranças estavam cooptadas. Segundo ele, o importante é manter o movimento democrático entre os segmentos visando superar as limitações da realidade da gestão autoritária da antiga escola técnica. “Quando a lógica da democracia suplantar o centralismo administrativo a dinâmica da história poderá nos surpreender”, previu ele.

Os servidores que compõem o grupo de oposição estão estimulados para lutar pela democratização da instituição. O professor Paulo Peregrino disse que a campanha eliminou a apatia política da instituição. Para ele, é importante traçar estratégias para alcançar as metas do grupo sem prejuízo das atividades acadêmicas. A professora Vera Wanderley disse que estava realizada porque exerceu a sua cidadania participando do processo. Para a técnica Osmarina “foi bom ver tanta gente responsável exercendo o seu compromisso político com a instituição”

Na visão do professor Aarão Pereira, o grupo se comportou eticamente no processo sucessório. Segundo ele, existem processos conflituosos envolvendo o curso de Design e atual gestão que, no entanto, não foram usados na campanha. O professor lamentou que a atual gestão promova servidores que cometem atos de improbidade administrativa na instituição. Ele afirmou que o maior problema do IFPB, atualmente, é a cooptação das lideranças. “Mas o processo sucessório contribuiu para a construção de novas lideranças que vão lutar pela democratização na instituição”, assinalou.

A pedagoga Maria José Dantas disse que a gestão atual desrespeita os processos pedagógicos institucionais e que o trabalho de democratização do IFPB passa pela pedagogia. “Nossa militância política deve respeitar os processos educacionais”, salientou.

A professora Vania Medeiros, na sua avaliação, revelou que não esperava enfrentar um processo tão acirrado. Ela disse que pensava estar participando de mais um acontecimento acadêmico. "No entanto, o que vi foi uma luta acirrada em defesa de interesses pessoais dentro da instituição pública”, revelou.

Vania espera que o grupo consiga estabelecer uma rede de relacionamentos internos dentro da instituição. Para ela, é preciso continuar no trabalho coletivo multicampi para dar sustentação à implantação do novo modelo de educação em rede. “Um coisa eu já entendi: a política só tem entrada não há porta de saída, portanto, é preciso continuar”, refletiu.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CARTA DE AGRADECIMENTO



DE: VANIA MEDEIROS
PARA: COMUNIDADE DO IFPB

Caros (as) colegas e estudantes do IFPB,

Quero começar agradecendo a todos aqueles que confiaram o seu voto na proposta que representei neste processo eleitoral. Tivemos na verdade pouco tempo para disseminar nossas idéias para o IFPB e muitos de vocês confiaram no que viram e ouviram. Por isto muito obrigada!

Lembro a vocês que a minha principal motivação em participar deste processo nunca foi o resultado nas urnas, mas sim a co-responsabilidade que sinto na construção de um IFPB mais ético e participativo. Quando percebi a pouca ou quase nenhuma manifestação de interesse da comunidade em participar do processo eleitoral, no qual o atual Reitor se propunha a ser o único ator, resolvi aceitar o convite de colocar meu nome a disposição da comunidade, porque entendi que teria argumentos de avaliação desta gestão e poderia coletivamente pensar um projeto de instituição mais humana e mais integralizadora. Fiz minha parte, aceitei e cumpri o meu papel de forma coerente e séria.

Entre tantas manifestações de surpresa e admiração dos colegas, uma em especial me comoveu, a da amiga e colega de área Valdith, que me disse: “você só surpreendeu a quem não lhe conhecia”. Esta é a maior prova de que consigo ser respeitada pelo que sou e faço no IFPB e neste processo, todos vocês, os que votaram em mim e os que não votaram em mim, contribuíram com o fortalecimento de minha dignidade, como pessoa e como profissional. Por isto eu também agradeço. Mas, não acredito que este reconhecimento tenha sido o mais importante. Quando alguém me diz sobre o ganho que tive em “ter feito o meu nome e de ter ficado conhecida em toda a rede” fico reflexiva sobre a não compreensão dos meus motivos, nunca quis apenas “fazer meu nome” sempre quis me comprometer e assumir responsabilidades.

Creio que o papel que tive neste processo foi além da autopromoção. Sinto que resgatei dignidades, fui escuta, dei voz às pessoas que queriam falar de suas insatisfações, e não encontravam espaço, e ofereci ao reitor reeleito a oportunidade de avaliar o que ele deixou de fazer. Aliás, quando ele diz que nesta gestão vai fortalecer o diálogo com os segmentos, posso lhes dizer que nosso trabalho não foi em vão, a proposta “por uma educação em rede” ecoou. O nosso discurso foi ouvido e um compromisso constituído na campanha deve ser assumido pelo Professor João Batista. Nós estaremos exigindo dele a escuta aos segmentos e menos concentração de decisões.

Tenho agradecimentos a fazer as pessoas que muito contribuíram com nossa campanha e começo agradecendo ao apoio que tive em Cajazeiras da colega Fátima Cartaxo e de todo o grupo que ela representa. Naquele campus pude aprender sobre força, posicionamento político e coerência, em destaque, com o colega Gilvandro. Ao grupo de apoio de Sousa, na pessoa do Professor Oscar Hafle, ressalto a seriedade e a responsabilidade que tiveram ao constituir a coligação política conosco.

No campus João Pessoa, todos assistiram o empenho e a convicção que a colega Maria José Dantas teve na defesa de nosso nome. A ela, meus agradecimentos especiais. Conto a vocês que antes de mim, surgiu nela e na colega Ivanilda Gentle, a convicção de que poderíamos assumir este papel no processo. E para que a idéia, finalmente, se concretizasse contei com o apoio inestimável do Professor Rômulo Gondim, que me permitiu fazer história no IFPB, abrindo mão da liderança, em favor do meu nome.

Em seguida, veio a confiança e a adesão do grupo de design, com uma forte representação na pessoa do Professor Giba, com quem pude aprender simplicidade e comunicação. Sem a sua colaboração e dos demais colegas, o processo não teria tido o resultado que teve. Destaco as contribuições dos Professores que mais se envolveram: Paulo Peregrino, posicionamento; Aarão, coragem e justiça; Batista, estímulo e confiança; Helena Serrano, Janine Holmes, Silvana Queiroga e Nivaldo Ribeiro, abertura e aceitação; e Vera Wanderlei, que muito me impressionou com sua esperança e confiança renovadas (ela sabe o quanto sua participação me alegrou). E em especial o Professor Homero que me surpreendeu com o potencial de trabalho, de articulação e de compromisso no processo.

Minha consideração aos Professores Alberdan Santiago (Automação), e Francisco de França (Mecânica), que apesar da pós-graduação em que estão envolvidos assumiram a campanha com muita dedicação.Vale ressaltar também a participação de Francisco Moura como articulador e mediador de reflexões políticas em todo o campus João Pessoa e de Franklin Garcia como um colega que confiou deste o início.

Não posso ainda deixar de lembrar o apoio do Professor Francisco Thadeu, que com dedicação e confiança lutou até o último momento pela defesa de valores importantes da educação como a cidadania e a emancipação.

Um abraço muito especial a Professora Baby, que trouxe ao grupo alegria e motivação. O seu compromisso renovou em mim a cada momento a certeza de estar do lado certo. Estendo ainda meus agradecimentos aos Professores: Ariel Aires (Mecânica), Joel Carneiro e Eugênio Pacelli (Meio Ambiente), Luciene Gama (Geoprocessamento) e Márcio Gomes (Eletrônica) que, mesmo com todos os compromissos pessoais, apostaram na idéia e se comprometeram efetivamente com ela.

Quero também destacar a participação efetiva dos técnicos Josélio e Osmarina que com coragem participaram do processo, respeitando de forma ética as suas funções na instituição. Assim como eles, os colegas Paulo e Rosalva (que muito se empenharam em colaborar), Enoch, Cleoneilton, James Cartaxo, João Evangelista, Valéria Guimarães e José Geraldo ensinaram-me o quanto é importante a interação entre os segmentos da instituição. E, com esta convivência, surgiu mais claramente a idéia de fortalecimento de uma rede de relacionamentos pessoais e intersetoriais, que a instituição ainda não tem consciência do seu valor.

Meus agradecimentos também ao SINTEF-PB pelo acompanhamento imparcial da legitimidade e idoneidade do processo.

Compartilho com todos vocês a felicidade que tive ao receber do SINTEF-PB o resultado do campus João Pessoa e perceber que nossa proposta foi vitoriosa entre os estudantes. Escutei alguns comentários acerca de que “qualquer um que seja oposição vence entre os estudantes”. Eu sempre disse que não ficaria surpresa com a vitória neste segmento, mas a minha certeza nunca esteve pautada na concepção de que eles sempre são oposição. Mas sim, na relação estabelecida entre mim e eles durante o processo. Na comunicação e no afeto que fui capaz de perceber. Houve comunicação e entendimento, uma sintonia que só quem esteve nos nossos encontros foi capaz de ver. A eles meu especial agradecimento.

Quero estar cada vez mais próximo deste segmento, porque o meu compromisso é principalmente com eles. Quero me fazer entender por eles usando as palavras do filósofo Robert Happé: “Nos jovens estão as soluções de todos os nossos problemas, a questão é que os modelos postos nos fazem esquecer isto.”

Neste processo eleitoral foram os estudantes que abriram espaços de democratização em todos os campi, particularmente nos novos campi, onde se instalou verdadeiros comitês eleitorais, conduzidos pelos servidores em serviço. Foram os estudantes que solicitaram nossa presença mais efetiva, que nos convocou a ouvir e isto aconteceu de todas as formas, com encontros, e-mails e telefonemas. Saio deste processo fortalecida na relação pessoal com este segmento e com a compreensão de que nós educadores devemos respeitar a capacidade de reflexão política dos jovens, eles sabem o que querem e reconhecem suas demandas e responsabilidades frente ao seu papel social. Muito obrigada por cada chamado, por todos os questionamentos e desabafos, tudo isto me tornou mais consciente da realidade institucional. “Saibam que estou ligada em vocês!” Obrigada a todos que contribuíram de forma direta com a campanha. Não cito nomes em respeito aqueles que possam se sentir inseguros em seu ambiente de estudo e trabalho, mas saibam que reconheço o papel que vocês desempenharam neste processo.

Para terminar quero fazer um agradecimento muito especial ao técnico administrativo desta instituição, o colega jornalista Crisvalter Medeiros, que com dedicação e compromisso pela educação contribuiu com a sustentação e fortalecimento da proposta, através do competente trabalho de planejamento gráfico e cobertura da campanha pelo Blog IFPB EM MOVIMENTO, que todos vocês acessaram permanentemente. Tenho a honra de ter participado desta campanha contribuindo com a transparência de todas as competências técnicas representadas na atuação de Crisvalter e de outros técnicos administrativos como Maria José Dantas, Ivanilda Gentle, Josélio, Osmarina, Paulo e Rosalva.

E por último quero dividir com vocês o desejo de ver renascer em nossa instituição a vontade de participação nos processos institucionais, sejam eles políticos, administrativos ou pedagógicos. Espero que neste tempo de gestão seja considerado o resultado das urnas, com atenção especial para o fato de que houve um índice de mais de 30% de abstenções. Isto significa que precisamos de uma política que valorize os segmentos e sua participação. Um plano de ação deve ser pensado e executado a partir de novas idéias de construções coletivas. Impressiona-me que não fomos capazes de perceber que estaríamos reduzindo a participação dos estudantes no processo eleitoral ao exigirmos rigor no documento de identificação. Espero que a gestão do próximo quadriênio não repita esta postura. Alguns princípios e pressupostos devem ser revistos antes da ação planejada. Uma escola só será democrática se conseguir ser reflexiva e ativa. Assim vamos ser e nossa contribuição não cessará com o fim do processo eleitoral.

Aos que pretendem fazer a análise do momento político institucional, digo que sempre quis uma única coisa: entrar e sair do processo com dignidade. Tentaram desqualificar nossa candidatura com o argumento da inexperiência. Portanto, exijo que tenham a postura respeitosa de qualificar nossa participação assumindo que no campus João Pessoa fomos vitoriosos entre os estudantes, e eles votaram em nossa proposta porque entenderam que ela seria a melhor para eles. Considerem que por onde passamos suscitamos reflexões profundas e sinceras e que muitos acreditaram nelas, mesmo com o curto espaço tempo para esses contatos.

Saudações educacionais.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

REITOR DO IFPB É REELEITO COM MAIORIA INEXPRESSIVA PARA O QUADRIÊNIO 2011 / 2014




A Comissão Geral da Consulta do processo sucessório à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) liberou, ontem (27), os resultados oficiais do pleito. O reitor João Batista foi reconduzido ao cargo com 50,21% dos votos e a candidata da oposição Vânia Medeiros recebeu 19,34% dos sufrágios; o processo sucessório teve uma abstenção de 30,45%. O universo de votantes do IFPB é de 452 docentes, 8.339 alunos e 424 técnico-administrativos. O maior índice de abstenção foi entre os estudantes 55,91%.

A leitura técnica dos resultados da apuração indica que o atual Reitor se reelegeu com uma pequena maioria. No campus de João Pessoa, ele teve 39,13% dos votos contra 22,03%, da candidata Vania Medeiros. Entretanto, no seguimento estudantil, a professora Vania Medeiros ganhou para o Reitor com 638 votos contra 495.

A candidata de oposição, Vania Medeiros, atribuiu a reeleição do atual Reitor à falta de candidaturas que representassem o descontentamento de grupos da instituição. “Todos entenderam que não valia a pena participar deste processo, se tivéssemos mais candidaturas teríamos tido um segundo turno e, assim, poderíamos ter tido uma melhor expressão de maioria”, lamentou.


A professora Vania Medeiros também lamentou o grande índice de abstenção que foi de 30,45%; sendo 55,91% entre os estudantes, 16,15% entre os docentes e 9,67% nos técnico-administrativos. O alto índice de abstenção entre os estudantes foi atribuiído à decisão esdrúxula da comissão eleitoral de exigir do aluno cédula de identidade civil ao invés de identificação estudantil dentro do estabelecimento educacional; “o que impediu muitos alunos de votar”.

O candidato eleito para Direção Geral do Campus de João Pessoa, professor Joabson Nogueira, também termina o processo com o prestígio político abalado. Quando se esperava um fenômeno das urnas, Joabson teve magérrimos 40,49% do universo de votantes. O oponente Gilberto Sobreira, este sim é uma revelação, sem nunca ter ocupado cargos de destaque na Instituição, conseguiu angariar os 21,30% do total dos votantes. No segmento estudantil também se verificou a vitoria de Gilberto Sobreira com 593 votos, contra 542 do professor Joabson Nogueira.

Em Sousa, Francisco Cicupira foi reeleito com 62,22%. Chiquinho, como é conhecido, foi o campeão de votos em todo o processo e, ao final do próximo mandato, estará coroando um reinado de mais de 20 anos à frente da ESAF-Escola Técnica Agrícola Federal de Sousa, transformada em Campus do IFPB. O professor Oscar Mariano Hafle ficou com 19,70% dos votos do universo de 54 docentes, 645 estudantes e 95 técnico-administrativos, inicia o seu périplo como nova liderança política em Sousa.

Já em Cajazeiras o professor Valnyr Vasconcelos Lira foi o vencedor das eleições com 58,44% dos votos. A veterana Fátima Cartaxo obteve 22,35%. O Campus Cajazeiras conta com 41 docentes, 870 alunos e 65 técnico-administrativos.

Ao baixar das cortinas deste primeiro ato do processo de democratização da Educação Profissional e Tecnológica da Paraíba, o grupo “Por uma Educação em Rede” já tem o esboço do segundo capítulo que se constituirá na deflagração de um projeto bastante arrojado de observação e acompanhamento desta área educacional no Estado. O projeto deverá ser realizado de forma independe e em parceria com outras instituições públicas de grande representação social.

terça-feira, 25 de maio de 2010

OBRAS PARALISADAS PREJUDICAM ENSINO NO CAMPUS DE PRINCESA ISABEL



Nesta quarta-feira (26), um contingente de 10 mil alunos, técnicos e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), elegerá, democraticamente, o primeiro Reitor (a) da Instituição. Concorrem ao pleito, o atual Reitor, João Batista de Oliveira, signatário da carta programa Unidos pela Consolidação, e a professora-doutora Vania Medeiros representando as mudanças necessárias para a implantação da nova proposta de educação profissional e tecnológica, orientada pelo Ministério da Educação,  com o projeto político “Por uma Educação em Rede”.

Os dois últimos debates entre os candidatos à Reitoria do IFPB aconteceram, ontem (24), nos campi de Princesa Isabel e Monteiro. Em Princesa Isabel, a comunidade está preocupada com a paralisação das obras da expansão. Os 250 estudantes do campus estão assistindo aulas em um prédio cedido por uma entidade religiosa, o Instituto Frei Anastácio, que não oferece infra-estrutura adequada.

A prefeitura de Princesa Isabel doou um dos melhores terrenos da cidade para a construção da expansão e repassou a administração de uma escola técnica municipal para o IFPB. O presidente do DCE, Irismar, que também é vereador na cidade, perguntou o que os candidatos pretendem fazer para resolver os problemas da implantação efetiva do Instituto; o que está preocupando a comunidade em geral.

Após o debate, alguns estudantes do campus de Princesa Isabel procuraram a professora Vania Medeiros, outros enviaram e-mails, denunciando a falta de laboratórios para os cursos de informática e tecnologia em gestão ambiental, bem como a falta de bebedouros no prédio onde funciona a escola.

Os estudantes se congratularam com a professora reconhecendo o importante papel que ela vem desempenhando nessa campanha, trazendo à tona aspectos da atual gestão que nunca foram apresentados publicamente. Alguns alunos aderiram à proposta da professora Vania Medeiros; no entanto, estão inseguros de assumir publicamente a adesão com medo de represálias da atual gestão.

No debate de Princesa Isabel, que aconteceu na Câmara Municipal, também ficou caracterizada a luta desigual da professora Vania Medeiros no atual processo sucessório, uma luta de Davi contra Golias, como ela caracterizou. Enquanto a candidata da oposição estava com apenas três assessores da campanha, o Reitor João Batista se fazia acompanhar de uma verdadeira comitiva constituída por servidores da instituição que ocupam cargos na gestão.

O candidato à reeleição, professor João Batista, voltou a assumir a postura de autoridade no debate de Princesa Isabel. Ele fez cobranças à candidata de oposição que só poderiam ser feitas por um superior hierárquico e não por alguém na mesma condição de candidato.

O reitor também tentou desqualificar a experiência acadêmica da professora Vania Medeiros, afirmando que “ter título acadêmico não é ter experiência para a educação”. Para quem quer ser Reitor essa afirmação chega a ser preocupante, criticou a professora Vania.

A candidata Vania Medeiros disse, ainda, aos estudantes, que se for eleita vai rever aspectos importantes da expansão relacionados à parte pedagógica e a política estudantil. “Vamos promover uma consulta à comunidade para avaliar o desempenho da atual gestão do campus”, garantiu.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PARTICIPAÇÃO DA PROFESSORA VANIA MEDEIROS EM DEBATE MUDA QUADRO POLÍTICO EM MONTEIRO





A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do IFPB, despertou o interesse dos estudantes do campus de Monteiro com suas propostas de uma gestão inovadora para o IFPB. Ela foi enfática em defender uma consulta informal para avaliação da atual gestão daquela unidade sem, no entanto, prejudicar os projetos em andamento.

A candidata também afirmou que, caso seja eleita, vai garantir a implantação da autonomia financeira, científica e pedagógica de todos os campi da instituição, fazendo com que cada unidade possa desenvolver sua identidade dentro da Rede.

Estimular o desenvolvimento de projetos de extensão em parceria com setores progressista da sociedade organizada, a exemplo de ONGs e os movimentos sociais, através da extensão, vai permitir a formação de um profissional mais humanizado, destacou a professora Vania Medeiros.

Ela reconheceu, ainda, a necessidade de se desenvolver a área cultural no atual modelo de educação tecnológica em rede, além do relacionamento interinstitucional com o setor produtivo.

Segundo a candidata Vania Medeiros, os problemas que o IFPB enfrentam, atualmente, é o resultado de uma gestão centralizadora que planeja suas ações administrativas de forma isolada das ações acadêmicas. “Desta forma, só a experiência acadêmica, em sintonia com a administração, poderá construir o novo modelo de educação científica e tecnológica proposto para os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

VANIA MEDEIROS É RECEBIDA COM ENTUSIASMO PELOS ALUNOS DO CAMPUS DE CAMPINA GRANDE





A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), retornou ao Campus de Campina Grande ontem (21), três dias após o debate entre os dois candidatos que concorrem à sucessão à Reitoria da Instituição, e foi recebida com muito entusiasmo pelos estudantes daquela unidade de ensino do IFPB.

A professora Vania Medeiros estava acompanhada da assistente social Ivanilda Gentle, Diretora da Sede do Cefet-PB, à época do lançamento da pedra fundamental da construção do Campus de Campina Grande; do professor Alberdan Santiago, do Campus de João Pessoa, e do jornalista Crisvalter Medeiros. O grupo visitou a Biblioteca Poeta Zé da Luz, onde se encontra o painel da Pedra Fundamental daquela unidade de ensino, lançada no dia 01 de julho de 2006, durante a gestão do professor Rômulo Gondim, na direção do então Cefet-PB.

A professora Vania Medeiros contou a verdadeira história da implantação do Campus de Campina Grande aos estudantes, revelando que aquele benefício à educação campinense foi o resultado de uma articulação política do professor Rômulo Gondim, atual Secretário Adjunto da Educação do Município de João Pessoa, junto ao Ministério da Educação, com o apoio de colegas do Concefet – Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica. A obra foi construída em um terreno doado pelo Prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, também responsável pelo projeto arquitetônico da obra. 


O papel do atual Reitor, professor João Batista de Oliveria, nesse processo, foi apenas o de executar o projeto deixado pela gestão anterior a sua; "portanto uma ação meramente burocrática", esclareceu Vania.


AFETIVIDADE

A professora Vania ficou surpresa com a receptividade com a qual foi recebida pelos estudantes do Campus de Campina Grande. “Fico muito feliz de em tão pouco tempo ter conseguido construir essa relação de afetividade com os alunos do Campus de Campina”, comemorou ela.

A candidata realizou rodas de conversa com os estudantes para explicar aspectos significativos da sua carta programa. Ela disse que o Campus de Campina pertence à comunidade e que ninguém pode se arvorar de ter privilégios sobre a propriedade daquela unidade de ensino; "todos têm os mesmo direitos, já que a obra é pública”, enfatizou ela.

Vania Medeiros garantiu que, se eleita for, haverá uma consulta à comunidade para avaliação do modelo administrativo da atual gestão que, dependendo do resultado, poderá ser substituída, ou permanecer; “quem vai decidir isto são os técnicos, professores e estudantes da instituição”, destacou.

A candidata Vania Medeiros disse aos estudantes que vai implantar unidades facilitadoras de produção acadêmica para que eles sejam iniciados na pesquisa científica e na extensão logo no ensino médio integrado. “Isto fará com que nossos alunos cheguem aos cursos superiores já sabendo elaborar um projeto de pesquisa ou de extensão”, explicou.

A professora aproveitou a oportunidade para esclarecer boatos disseminados naquela unidade, sobre suas propostas administrativas,  que prejudicariam os servidores terceirizados. Vania garantiu aos próprios servidores que não haverá alteração nos processos contratuais.

Vania Medeiros disse, ainda, que na sua gestão vai trabalhar para que o IFPB, em Campina Grande, ajude aos estudantes daquela unidade de ensino a assumir a verdadeira vocação campinense, que é a de produção de ciência e tecnologia, uma tradição da cidade.




quinta-feira, 20 de maio de 2010

GILBERTO SOBREIRA REFORÇA COERÊNCIA POLÍTICA EM DEBATE NO CAMPUS DE JOÃO PESSOA







A Comissão Eleitoral Local, que coordena o processo sucessório à Direção Geral do Campus de João Pessoa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB),  promoveu ontem (20), às 19h30min, no auditório do referido campus, o primeiro debate entre os professores Joabson Nogueira, da composição Unidos pela Consolidação, e Gilberto Sobreira, do grupo Por uma Educação em Rede. O evento, mediado pelo professor Luciano Candeia, contou com a participação de estudantes, técnicos e docentes da instituição.

No debate, o professor Joabson Nogueira surpreendeu, novamente, a comunidade quando afirmou que não faz parte do grupo político do Reitor João Batista, candidato à reeleição. O professor Joabson esqueceu que estava com um adesivo do professor João Batista no peito, que tem integrado as caravanas do referido candidato aos campi do interior e que assinou um documento assumindo um pacto para manter a atual equipe gestora nos cargos por mais quatro anos, em nome de uma consolidação administrativa inexistente.

Indagado pelo professor Gilberto Sobreira porque tinha se candidatado à direção do campus de João Pessoa, se a defesa de seu nome era quase unanimidade entre os segmentos institucionais para a Reitoria do IFPB, o professor Joabson Nogueira se desculpou pela decepção que causou à comunidade e tentou se justificar defendendo um projeto político de consolidação administrativa que não tem credibilidade, pois se sabe que é apenas a articulação de um grupo político para se perpetuar no poder, defendendo apenas seus interesses pessoais.

O candidato Joabson Nogueira também mostrou incoerência ao defender a intensificação e articulação das ações de ensino, pesquisa e extensão, em todos os níveis de ensino tecnológico e, em seguida, afirmar que o IFPB precisa se voltar mais à formação de quem trabalha ao invés de formar cientista. Ficou evidente, na fala do candidato, o direcionamento crítico ao projeto Por uma Educação em Rede, da professora Vania Medeiros que contempla a criação de unidades facilitadoras da produção acadêmica para estudantes na instituição.

Professor Giba

O professor Gilberto Sobreira, mostrando muita coerência política e uma forte identificação com o seu grupo de apoio, afirmou que é candidato para democratizar o processo sucessório no IFPB, dando a oportunidade à comunidade de escolher entre duas propostas administrativas. Giba afirmou que está totalmente identificado com o programa administrativo da professora Vania Medeiros com quem pretende realizar uma gestão totalmente harmoniosa e articulada.

Gilberto disse, no debate, que na sua gestão o Campus de João Pessoa conquistará, realmente, a tão almejada autonomia. “Vamos dar credibilidade aos servidores da instituição para que eles possam decidir quais as iniciativas mais eficientes para as suas unidades administrativas e priorizar como aplicar os recursos destinados ao campus”, destacou ele.

Gilberto afirmou, ainda, que viabilizará uma política de comunicação que dará transparências às atividades dos trabalhadores da instituição, adotará uma política de apoio estudantil mais humanizada e implementará um plano de inclusão educacional que está faltando na instituição.

O candidato Gilberto Sobreira, com o seu estilo humilde e demonstrando muita coerência, ressaltou suas características de trabalhador da educação e disse que está desenvolvendo, rapidamente, suas habilidades políticas. “Por onde ando, nessa instituição, tenho recebido apoio e, se Deus quiser, serei diretor deste campus”, enfatizou.  

A comissão eleitoral local promove um segundo debate entre os dois candidatos a diretor do Campus de João Pessoa, hoje (21), a partir das 8h30min, no auditório do campus.

VANIA MEDEIROS CONQUISTA A CONFIANÇA POLÍTICA DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA, MAIOR COLÉGIO ELEITORAL DO IFPB




A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do IFPB, conseguiu conquistar a confiança política do maior colégio eleitoral da Instituição, o Campus de João Pessoa. O debate entre os candidatos que concorrem ao processo sucessório à Reitoria da Instituição, no Campus de João Pessoa, aconteceu ontem (19), às 14horas, mediado pela Comissão Eleitoral Central.

Após o debate, algumas pessoas comentaram que a professora Vania Medeiros é um verdadeiro fenômeno que desponta como liderança política na instituição. Em apenas um mês de campanha, a candidata conseguiu reverter uma articulação de quatro anos para manter a atual equipe gestora no poder.

A candidata Vania Medeiros, que defende a proposta “Por uma Educação em Rede”, afirmou que se for eleita vai criar espaços de fomento a novas lideranças políticas na instituição, com o objetivo de superar a crise nessa área da educação. A candidata é contra o dispositivo da reeleição porque tira o direito de outras pessoas competentes dar sua contribuição político-administrativa à Instituição, além de inibir a formação de novas lideranças.

O Reitor João Batista, candidato à reeleição, voltou a demonstrar, como em outros debates, desconhecimento quanto ao problema das estudantes das casas de apoio do Campus de Cajazeiras. Elas estão dormindo no chão por falta de beliches.

O tema da assistência estudantil, que está sendo recorrente em todos os debates, voltou à tona no Campus de João Pessoa, com a denúncia feita pela professora Vania Medeiros de que no Campus de Cajazeiras tem estudante dormindo no chão. O candidato João Batista respondeu com indiferença que “os estudantes estão muito bem tendo uma casa para morar, e se alguns estão dormindo no chão é porque colocamos estudantes demais nessas casas”. Por outro lado, Vania Medeiros afirmou que vai dar atenção especial aos estudantes que estão chegando de outras cidades, Estados e Regiões promovendo moradia e atendimento psicossocial e pedagógico.

A professora Vania Medeiros disse que, caso seja eleita, não vai fazer um desmonte da atual gestão de forma irresponsável. Ela garantiu que montará uma equipe competente para fazer a transição para o modelo de educação científica e tecnológica que deveria ter sido implantada com a Ifetização da instituição. “Não vou preterir na minha gestão quem quiser realmente colaborar com a educação, porque essa é exatamente a minha convicção”

Vania afirmou que sua candidatura não é um expediente oportunista, referindo-se às inverdades disseminadas nos Campi da Instituição pelos colaboradores da atual gestão. “Pelo contrário, tenho usado todas as minhas energias para contribuir com a mudança de um modelo de gestão centralizadora que desagrada a todos os segmentos do IFPB”, assinalou.

A candidata reclamou que está sendo disseminado, em todos os campi da instituição, que se ela for eleita irá cancelar todos os contratos de terceirização, com a demissão de pessoas que atualmente servem ao Instituto. “Isto é uma ingenuidade, pois garantir a autonomia dos campi é o princípio de nossa proposta e o prosseguimento das suas atividades não depende de mim, e sim do Ministério da Educação”, esclareceu.

Como nos debates de outros Campi, os representantes das entidades e dos segmentos institucionais revelaram a falta de políticas adequadas na área de apoio aos estudantes, na infra-estrutura de laboratórios; a falta de políticas de integração interinstitucionais, de contratação de novos servidores em tempo hábil e de capacitação dos profissionais da educação.

O problema da centralização de todas as ações institucionais na pró-reitoria administrativa veio à tona, novamente, no debate entre os candidatos a Reitoria do IFPB, no Campus de João Pessoa. O candidato à reeleição não admite os problemas da sua gestão e apresenta respostas evasivas e sem a devida convicção e firmeza administrativa que a comunidade espera de quem quer ser Reitor por dois mandatos consecutivos.

O candidato à reeleição vem se utilizando das propostas da professora Vania Medeiros, já que lhe falta argumentos quando se esgota a possibilidade de apologia às políticas públicas do Governo Federal para a Educação Tecnológica, que ele apenas executa, e o repertório de projetos que ele recebeu prontos da gestão anterior. O Reitor esperou quatro anos para dizer que é preciso conversar mais com a comunidade; postura que, evidentemente, não comunga com os princípios do seu modelo de administração centralizadora.

O candidato oficial também está seguindo uma estratégia publicitária antiética para chamar a atenção dos estudantes que é muito contestada na área das relações públicas. Trata-se do artifício de se utilizar dos símbolos da cultura nacional, a exemplo do futebol, neste caso a Copa do Mundo, para chamar a atenção dos adolescentes para a sua campanha. Isto tem nome e chama-se propagando subliminar, ou seja, usar de má fé buscando conquistar credibilidade.

CABEDELO: ATRASO NAS OBRAS DA EXPANSÃO





No turno da noite, precisamente às 19h30min, os dois candidatos, Vania Medeiros e João Batista, participaram de mais um debate com os segmentos do Campus de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa. O evento foi coordenado pela Comissão Eleitoral Central, com a mediação do professor David Lobão.

Em Cabedelo, novamente, veio à tona os problemas do modelo de gestão centralizadora traduzidos na falta de equipamentos, insuficiência de professores, de infra-estrutura para funcionamento dos cursos e política estudantil inadequada à nova realidade institucional, denunciados pela comunidade.

A candidata Vania Medeiros afirmou que todos os problemas enfrentados atualmente no Campus de Cabedelo serão resolvidos na sua gestão com planejamento, orçamento participativo, escuta à comunidade e oportunidade para os segmentos institucionais avaliarem a gestão.

O Reitor do IFPB, professor João Batista de Oliveira, candidato à reeleição, disse que as obras do Campus deverão ser iniciadas no 2º semestre deste ano. O reitor informou que o Campus, mesmo com atraso nas obras, está funcionando com 351 alunos matriculados.