segunda-feira, 26 de abril de 2010

COALIZAÇÃO POLÍTICA LANÇA GILBERTO SOBREIRA PARA DIRETOR DO CAMPUS DE JOÃO PESSOA

GILBERTO: Não sou candidato de mim mesmo, mas de um grupo político


Um grupo com representantes dos três segmentos de diversas áreas institucionais lançou hoje (26), a candidatura do professor Gilberto Sobreira à direção do Campus de João Pessoa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

Após o lançamento da sua candidatura, o professor Gilberto Sobreira disse que não era candidato de si mesmo, mas que estava atendendo à vontade e à necessidade de um grupo expressivo de servidores da instituição, que confia nele para administrar o Campus de João Pessoa. O candidato acrescentou que “tem sede de mudanças e de dinamismo na execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão no IFPB”.

A candidatura do professor Gilberto Sobreira está apoiada numa coalização entre um grupo político que já tinha lançado a candidatura da professora Vania Medeiros à Reitoria da Instituição, e uma nova representação política que surgiu com a revelação da associação da candidatura do professor Joabson Nogueria, à do atual Reitor.

Com essa coalização a candidatura da professora Vania Medeiros fica associada à do professor Gilberto Sobreira para o Campus de João Pessoa. O lançamento de mais um candidato contribui para a democratização do processo sucessório no IFPB, que agora está com uma representação política mais abrangente.

A reunião para o lançamento da candidatura do professor Gilberto Sobreira, que aconteceu na sala de desenho do curso de Design, foi também uma oportunidade para a comunidade discutir alguns aspectos relacionados a atual gestão.

O professor José Batista, do curso de design, refletiu que o IFPB é uma nova instituição, mas com uma administração velha, precisando de novas posturas de gestão. Nesse sentido, ele defendeu o nome do professor Gilberto afirmando que ele tem trânsito em todas as áreas de ensino, se relaciona muito bem com os servidores, sejam técnicos ou professores, tem muito prestígio junto ao alunado, além de ser uma presença constante na instituição.

A pedagoga Maria José disse, durante a reunião, que a atual gestão do Campus de João Pessoa é centralizadora e sem diálogo e flexibilidade pedagógica. “Ninguém suporta mais essa gestão autoritária, precisamos de uma mudança que resgate o nosso relacionamento democrático", desabafou a pedagoga. 

O servidor Enock Bezerra sugeriu que as indicações para os cargos de funções na próxima gestão sejam feitas através de critérios de competência e não de amizade. Na reunião, também foi discutida a importância de se ter uma gestão que respeite as instâncias superiores da educação no país e que fortaleça a idoneidade das ações administrativas.

A professora Vania Medeiros, candidata à Reitoria do IFPB, garantiu que a campanha de oposição a atual gestão será feita com muita dignidade, do começo ao fim. “Nossa campanha será um exemplo de como se fazer política na educação, para deixarmos um importante legado aos nossos estudantes”.

O grupo está consciente da possibilidade de vencer as próximas eleições para a Reitoria e para o Campus de João Pessoa, enfrentando a máquina administrativa com criatividade e muita dignidade.

CÍRCULO DA UNIDADE


4 comentários:

Josiete Mendes disse...

“Ninguém suporta mais essa gestão autoritária, precisamos de uma mudança que resgate o nosso relacionamento democrático". Estranho essa citação para quem defendia a candidatura do Profº Joabson para Reitoria. Realmente os discursos na política mudam frequentemente. Só acompanhando essas engraçadas histórias.

Unknown disse...

Eu continuo perdida, ainda não sei em quem votar. Cada dia aparece um comentário diferente e eu fico mais confusa.Espero escutar propostas coerentes e isso ainda não li, nem ouvi.

Inclusão e Educação disse...

Estamos vivenciando um processo democrático que permite a avaliação crítica da tomada de decisões, na dimensão dos diversos autores, inclusive a nossa. Defendemos, sim, a princípio a candidatura do Professor Joabson a Reitor de forma muito digna e consciente , considerando os conhecimentos que ele acumulou durante oito anos de experiência nos diversos segmentos da educação de nível superior. Mas o debate, o diálogo permite reflexoes, redimensionamentos, aprendizagens e dignidade. Hoje fazemos outras leituras dos posicionamentos do Joabson nesse processo elitoral. E com muita convicção, defendemos a postura, o perfil,as capacidades de diálogo, de aprendizagem, de flexibilização, de interação, de valorização das peculiaridades de cada campus da professora Vânia Medeiros. Nesse processo de debate descobrimos nela uma liderança. Capacidades que são reconhecidas, também, no Professor Gilberto Sobreira, conhecido carinhosamente pelos estudantes e pares como "Giba", sempre integrando o desenvolvimento dos diversos níveis e modalidades de ensino, desenvolvendo um excelente trabalho docente junto aos estudantes. Apenas Joabson deixou de ser a exclusividade, podemos contar com outras excelentes opções. Acredito ser este um objetivo do processo democrático, a transformação por intermédio da participação.
Estudantes cabem a voces participarem, analisando criticamente e votando.

Anônimo disse...

Nesse cenário obscuro que estamos vivenciando – centralização administrativa, marasmo do processo extensionista, indiferença do processo de crescimento contínuo do Instituto, falta de diálogo, respeito e ética profissional – mesmo com o esforço e compromisso de alguns - a possibilidade de mudança é uma luz brilhante no caminho de quem não quer parar, de quem quer continuar sendo ator em um cenário de construção, de reflexão, de diálogo, antes vivenciado, em um cenário de busca pela transformação.
Gostaria de citar Silvia Manfredi, quando diz: ”Para enfrentar os desafios das situações de ensino, o profissional da educação precisa da competência do conhecimento, de sensibilidade ética e de consciência política (...)”, e também registrar uma pérola de Paulo Freire - “Ensinar exige estética e ética (...) Decência e boniteza de mãos dadas (...) a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. (...) A boniteza da prática docente se compõe do anseio vivo de competência do docente e dos discentes e de seu sonho ético...” .
A competência, sensibilidade, consciência, segurança, determinação, experiência, humildade e, sobretudo a prática ética e vontade de mudar este cenário, já faz de Vânia e Gilberto vencedores... e de todos e todas – que acreditam neles - também vencedores...muito em breve!
Contem comigo!
Rosalva